quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

ready?


Jamie Cullum - Singin' in the rain

I'm singing in the rain
Just singin' in the rain
What a glorious feeling
I'm happy again
I'm laughing at clouds
So dark up above
The sun's in my heart
And I'm ready for love
Let the stormy clouds chase
Everyone from the place
Come on with the rain
I've a smile on my face
I walk down the lane
With a happy refrain
Singin', just singin' in the rain

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

and so it goes!

E encolhia os ombros num movimento demorado ao mesmo tempo que virava a cara na sua direcção. Tinha um sorriso adocicado de injustificável.

"Feeling Good"

as minhas versões preferidas!


Nina Simone


Michael Bublé


And I'm feeling good
..
you know how i feel!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

04:11

Apetece-me correr a janela, gritar a cor da minha alma e embriagar o mundo com o meu íntimo.
Aposto que sabes como me sinto. Tu sabes sempre, percebes pelas primeiras duas palavras que te dirijo! Não sei como o fazes, mas sei que o sentes assim...

Preciso tanto de te escrever hoje. Ainda não consegui encontrar o tempo que me foge para me sentar ao teu lado e encostar-me a ti. Acabo por gostar quando me olhas nos olhos e me obrigas a ser o que sempre fui.

Leva-me para casa, levas?
Não, não precisamos de falar. O nosso silêncio é-me suficiente.


Damien Rice ft Abbey Road - Rootless Tree

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

"The Good Sheperd"

Amei :)





"So if I asked you about art, you'd probably give me the skinny on every art book ever written. Michelangelo, you know a lot about him. Life's work, political aspirations, him and the pope, sexual orientations, the whole works, right? But I'll bet you can't tell me what it smells like in the Sistine Chapel. You've never actually stood there and looked up at that beautiful ceiling; seen that. If I ask you about women, you'd probably give me a syllabus about your personal favorites. You may have even been laid a few times. But you can't tell me what it feels like to wake up next to a woman and feel truly happy. You're a tough kid. And I'd ask you about war, you'd probably throw Shakespeare at me, right, "once more unto the breach dear friends." But you've never been near one. You've never held your best friend's head in your lap, watch him gasp his last breath looking to you for help. I'd ask you about love, you'd probably quote me a sonnet. But you've never looked at a woman and been totally vulnerable. Known someone that could level you with her eyes, feeling like God put an angel on earth just for you. Who could rescue you from the depths of hell. And you wouldn't know what it's like to be her angel, to have that love for her, be there forever, through anything, through cancer. And you wouldn't know about sleeping sitting up in the hospital room for two months, holding her hand, because the doctors could see in your eyes, that the terms "visiting hours" don't apply to you. You don't know about real loss, 'cause it only occurs when you've loved something more than you love yourself. And I doubt you've ever dared to love anybody that much. And look at you... I don't see an intelligent, confident man... I see a cocky, scared shitless kid. But you're a genius Will. No one denies that. No one could possibly understand the depths of you. But you presume to know everything about me because you saw a painting of mine, and you ripped my fucking life apart. You're an orphan right? You think I know the first thing about how hard your life has been, how you feel, who you are, because I read Oliver Twist? Does that encapsulate you? Personally... I don't give a shit about all that, because you know what, I can't learn anything from you, I can't read in some fuckin' book. Unless you want to talk about you, who you are. Then I'm fascinated. I'm in. But you don't want to do that do you sport? You're terrified of what you might say. Your move, chief."

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Vidas

Há pessoas daquelas repletas de anos de vida que nos tocam e desde pequena que guardo algumas com especial carinho.
Uma dessas pessoas partiu no fim do Verão. Desde criança me tratou como a Joaninha dos olhos doces, ainda agora era assim que me tratava!
Quando soube o que lhe tinha acontecido mal queria acreditar...

Mais recentemente, outra dessas pessoas adoeceu gravemente. Foi tão repentino. Quando a recuperação começou um mal ainda pior aconteceu. Devastou-o e a mim deixou-me incrédula. Já não bastava o que lhe estava a acontecer e ainda precisou de perder a companhia de toda uma vida... Quando finalmente o vi ontem, fiquei tão transtornada que não consegui conter as lágrimas mais rebeldes que em mim tinha e que já tinham escapado quando ouvi a sua voz ao telefone.
Mas então quando finalmente o vi deu-me um abraço forte e disse "Eu gosto muito de ti Joaninha! Ouviste? Gosto muito de ti!". Custou-me tanto... Ao mesmo tempo que sentia os braços à minha volta num abraço sentido e carinhoso, senti a dor que tomava conta dele e o nó que me apertava a barriga.

A única coisa que lhe mostrei desde criança foi o respeito e carinho que nutria por ele e no entanto, aquele abraço parecia agradecer toda a presença que eu nunca consegui assegurar...

Fico a pensar no que estará a passar, na cabeça que nunca lhe pára, no corpo débil que preferia mais saúde do que o tempo lhe concede, na perda que o devora, no vazio que o preenche...
Fico preocupada...
Gostava de estar mais perto...
Gostava de poder acreditar quando lhe disse que tudo ia ficar bem.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Uma tarde.

Parece que sou o episódio N.º 29169707.

Uma viagem até ao hospital e mais de 3 horas para chegar aos corredores hospitalares!

Já passou!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Leituras!

"Prefiro esquecer, esquecer-te até se preciso for, para viver como tu vivias, apreciando cada momento - sobretudo os dolorosos, pela lucidez que trazem como bónus - desta tão precária maravilha a que chamamos existência. Tantas vezes te aconselhei as virtudes do silêncio. Queria calar-te para te proteger, sim. Há poucas pessoas apetrechadas para a verdade - mesmo nós, quantas vezes não fechámos à chave umas verdadezitas mais cortantes para não nos magoarmos? Creio que me fazes - schiuuu! - assim, com uma vagar de embalo, sempre que a voz da minha consciência (seja lá isso o que for) sobe o tom para me acusar pelo que não te dei. Creio sem crer, como um condenado. Afinal de contas, não tenho nada a perder. Mesmo que os anjos não existam, as asas com que te vejo, sentada na beira da minha cama, do cume enlouquecendo da minha insónia, ficam-te melhor do que todas as toilettes. Esforço a imaginação, estendo-a até aos teus dedos, mas não consigo mais do que um ligeiro raçagar de asas. São lençóis que agito, bem sei - mas não me concederás a graça de transformar a fímbria do meu lençol na ponta dos teus dedos?"

"E eis-me preso à memória escura dos teus olhos, dos teus passos saltitantes, da tua alegria convicta que a partir de certa altura começou a açucarar demasiado a minha vida. Não consigo concentrar-me. Passo os dias com os olhos sobre as letras dos livros que tenho de ler e não consigo entrar neles. E ouço muitas vezes a canção de Pascoal:

«A sombra das nuvens no mar / O vento na chuva a dançar / Uma chávena a fumegar / Tudo me falava de ti / A sombra das nuvens desceu / O céu alto arrefeceu / E o mar bravio perdeu / A luz que lhe vinha de ti.» Há quanto tempo não me arde o coração?"


Inês Pedrosa, in Fazes-me Falta


(este livro :)

Irregularidades

Apetece-me recortar as irregularidades uma por uma como já não me apetecia há muito tempo!
Que fique bem claro que a culpa não é minha, mas do que acontece a esses todos que estão à minha volta! Sim, porque antes de parecerem acontecimentos normais, parecem-me provocantes porque não passaram nem vão passar por mim! E não gosto de dizer que tenho a certeza disso, mas o que é que eu hei-de fazer?

Claro, bem me parecia!



Rui Veloso - Nunca Me Esqueci de Ti

É a sorte é a sina
Uma mão cheia de nada
E o mundo à cabeceira



(é tão gira! :)

...

Apetece-me fazer tudo menos estudar!

Podia estar a escrever horas...

Facto supostamente desconhecido!

How sweet was that?

Coloriu um bocadinho o dia, obrigada!

Idiotices!

Parabéns ao Tidiota!


Bryan Adams - Summer of 69'


mas esta musica podia faltar hoje?
NÃO!

Fon!

Uma brincadeirinha parva vai-me obrigar a acordar de hora a hora durante a noite! Gostava de ser como as pessoas normais e não me meter nestas coisas!

Mas o pior é que preciso de pôr sucessivos alarmes para me lembrar durante o dia também! Sim, porque isto vai durar todo o santo dia!

Ai !

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

- Estás a ver aquilo? Ali?
- O quê?
- Exactamente.
- Desculpa? Não percebi.
- Isso. Não vês nada porque nem seria possivel conseguires ver.
- Não entendo...
- O que eu te pedi para ver... Não existe. E é algo contra o qual eu não posso competir.



Stevie Wonder - Superstition

Eu digo que sim.

C'est la conversation de la plus ancienne du monde. ou mon monde.
Quand l'éternité trouve des solutions aux mêmes problèmes, mais cette fois pour les autres ...
Je déteste!

Nous avons besoin d'une loi contre les autorités du temps perdu!



Dave Matthews Band - Funny The Way It Is

Tout le monde

"Tout le monde est une drôle de personne,
Et tout le monde a l'âme emmêlée,
Tout le monde a de l'enfance qui ronronne,
Au fond d'une poche oubliée,
Tout le monde a des restes de rêves,
Et des coins de vie dévastés,
Tout le monde a cherché quelque chose un jour,
Mais tout le monde ne l'a pas trouvé,
Mais tout le monde ne l'a pas trouvé.

..."

Carla Bruni

Must get out

- Lamento, mas não gosto de voltar.
- Por enquanto ou para sempre?
- Não sei, hoje não. Queria ficar. Talvez a culpa seja dos retalhos. Não sei.
- Uma parvoíce.
- Chamas a isso uma "parvoice"? Como te atreves?
- Da mesma maneira que te atreves a mencionar isso.
- Tenho toda a liberdade para o fazer...
- Mas não tens o momento!
- Não? Não? Então tenho o quê?
- Não tens nada.
- Tenho! Não te permito que repitas.
- O quê? A verdade?
- Foi desnecessário.
- Então entendes.
- Mas não quero. Posso não querer?
- Hoje podes. Mas só hoje. Dou-te um limite.
- Mas porquê?
- Porque tens sido quase perfeita. Porque mereces um dia de descanso da complexidade do que te preenche.
- Obrigada.
- É porque mereces, só isso.
- Tudo isto...
- Sim?
- Sabe-me a pouco.
- Nunca foste uma conformada pois não?
- Temo que não.
- Sabes uma coisa?
- Diz.
- Às vezes é bom.
- Quando?
- Em dias que não o de hoje. Em situações diferentes desta.
- Achas que...
- NÃO!
- Não posso ao menos...
- NÃO! Proibo-te.
- Eu perco-me.
- Julgas que eu não sei? Que eu não noto?
- Então...
- Então pára. Por favor.
- Juro que quero. Mas tira-me daqui.
- Disso?
- Sim.

.more.


Maroon 5 - She Will Be Loved

eu adorava isto!

Funny the way it is!

mas estas pessoas estagnaram?

ou foram as outras?

ou não se chama estagnar?


o que os fez olhar de novo?
o que os fez perceber?
o que foi feito para acontecer?
mas porquê?
qual é o critério?
qual é a sorte?
e o azar?
aaaiii !

domingo, 22 de novembro de 2009

"easy like sunday morning"

porquê esta? não há razão, deixa-me tão bem!


Commodores - Easy


Ooh, that's why I'm easy
I'm easy like Sunday morning
That's why I'm easy
I'm easy like Sunday morning

I wanna be high
So high
I wanna be free to know the things I do (are right) allright
I wanna be free
Just me
Oh babe!

domingo, 15 de novembro de 2009

Sabor a espontaneidade!

Gosto de acordar, espreguiçar-me
e correr para a janela.
Olhar o sol que sorrateiramente
emerge sobre o rio.
As nuvens:
primeiro indistinguíveis,
uns dias ausentes,
nos piores a encherem-me os olhos.
E o céu:
escuro, claro,
rosa, laranja, amarelo
e esbranquiçado!

Gosto do mar,
de me sentar na areia e
acompanhar o movimento das ondas.

Gosto da janela do comboio
e de lhe roubar a vista
que dá.
De ver o sol a dar brilho à água,
a crescer sobre a ponte e
elevar-se no céu.
E sair do comboio?
Aquele cheiro a maresia
ou o cheiro do rio
que nem sei se tem nome!

Quando a chuva cai
gosto de lhe fugir.
Não é correr, nada disso!
É não deixar
que me pise o cabelo,
que me molhe os pés,
que me inunde os livros,
as folhas e tudo o resto!
Que me persiga rua fora,
gota ante gota,
que me obrigue a mil malabarismos
para não deixar que me toque!

Gosto do cheiro a terra molhada,
da noite acompanhada pelas estrelas,
das noites na varanda,
das tardes em que peço músicas
que gosto que eles toquem.
Do cheiro à relva cortada,
das palavras que a caruma pronuncia sempre que a piso.

Adoro andar pela praia com
o calçado na mão.
As coisas simples,
mas as mais belas.

Gosto quando a lua está grande,
quando teima que é vaidosa
e usa e abusa do luar que lhe pertence.

Gosto de brincar,
gritar, amuar
e embirrar.

Gosto de ser um espírito livre,
quando falam do meu olhar e
de em resposta eu só querer fechar os olhos!
(a adorar!)

Gosto de ter a vida entre os dedos,
de me deixar levar,
de me perder.

De apanhar uma viagem para não sei onde
e sair onde calhar.
De parar aqui e ali
e admirar.

Quando o fim de tarde
me conduz para qualquer sitio
que nunca vi, ai adoro!

Adoro que ninguém me conheça,
que possa perguntar dez coisas
a três desconhecidos
porque ninguém me conhece,
nem sabe a minha história,
de onde vim e para onde vou!

Gosto do que não tem pés nem cabeça,
e de ter imensos sacos na mão
depois de várias horas de compras.

Gosto das pessoas,
dos espaços
e da ligação que nos une.

Gosto de experimentar,
experienciar...
E tentar!

Acho engraçado
que a minha crescente distracção
sirva para fazer rir os outros.

Gosto de dar a mão.
Gosto de chorar no ombro de uma amiga
que já não veja ao tempo,
que me limpe os olhos
e aprecie o meu silêncio,
as minhas palavras ausentes.

Gosto de me sentar no chão,
encostar-me à parede
e ficar ali, horas a conversar!
A rir!
A conhecer e a descobrir!

Quero ler todos os livros do mundo,
escrever as coisas que ainda não foram escritas,
viver o que nunca vivi e
ver-me como ninguém vê.

Às vezes irrita-me esta mania
de ser e não ser
que ninguém conhece
e só eu sei ver!
E esta ideia?
A de perceber o que não quero,
fugir do que não devia,
esquecer um pouco os dias e...
ainda acordar feliz?
Complicada, mas fácil!
Possível!
Ideal!

Gosto do riso,
de misturar o cabelo com os dedos.
Gosto de sorrir para a janela,
para a criança que se senta ao lado,
a que não tira os olhos de mim,
a envergonhada
e a que não me larga o ombro nas escadas rolantes.

Sabem?
Gosto de algum mistério.
Gravidade,
do chocolate,
dos gelados...
sim, também gosto!
Faltam o colocar o relógio no pulso direito,
as pérolas,
e a ideia do "Serendipity".

Gosto do fim da semana,
de entrar pela porta adentro
e sentir o calor do lar.
Do regresso,
de acordar quentinha e
enrolada na roupa da cama.

Gosto de fazer cócegas nos pés,
e em toda a parte!

Gosto de ir ao teatro,
de um filme que me deixe...
...emocionada...
De umas boas horas com amigos,
rua acima, rua abaixo.
De subir ao palco,
de ler para os miúdos,
da loucura ideal e
de ser parva!

Excêntrica,
exagerada,
eléctrica.

Gosto de mil abraços,
de mãos dadas aos saltos
quando contamos segredos
que mais ninguém vai ouvir.

Gosto do poema,
da poesia
e dos sentimentos.

Gosto dos afectos,
do amor,
de momentos,
de sentir e apagar a dor.
Gosto de fingir que não vejo.

Gosto do leite condensado,
das sobremesas antes de estarem prontas,
da cozinha cheia
e das conversas paralelas.

De andar a cavalo,
deixar o cabelo ao sabor do vento
e o corpo em sintonia com a velocidade do animal.

Gosto disto:
de ser sincera.
Dela por ela.
Do preto e do branco
(mas do cinzento também ora essa!).

Viva o rosa e o transparente!

Do passado,
das memórias,
das recordações.
Das partes boas e da nostalgia!
Dos últimos minutos,
dos últimos olhares,
de todas as súplicas.

Do futuro,
do amanhã
seja ele qual for!
Ou quase!

Do presente e de todo o tempo
que eu exijo ter!

Gosto de espreitar,
das asas,
da liberdade e de divagar!
Das noites de Verão,
de ouvir a chuva a beijar o telhado,
do vento a conduzir as folhas até nenhures.

Até gosto das surpresas,
daquilo que não sei e
está ali ao virar da esquina.

Gosto das coisas autênticas,
do que é espontâneo,
do inesperado,
do imprevisível,
do sonho que é real.

Gosto dos pés no chão,
do que não tem prazo para acabar,
do relógio parado,
quando ainda estamos no "antes de começar".

Ai, gosto de viver!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Ai!

Bioquímica, tarte de natas e bolo de chocolate?
Ai!
Ai!
Ai!


Cat Stevens - (Remember The Days Of The) Old Schoolyard

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Who says?

Afinal há dias em que gosto de estar longe, bem longe.


John Mayer - Who Says

Who says I can't be free?
From all of the things that I used to be
Re-write my history
Who says I can't be free?

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Boa tomada! Boa tampa com perninhas!

por que é que ninguém acredita em mim quando eu digo que as tomadas eléctricas são perigosas? :o
acho que a partir de hoje já acreditam x)

e a minha tampa perdida? onde raio é que ela anda?



Ray Charles - Hit The Road Jack!

ADORO!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

domingo, 25 de outubro de 2009

it should be that beautiful!

Grey's!


Vega 4 - Life Is Beautiful

Life is beautiful
We live until we die

When you run into my arms,
We steal a perfect moment.
Let the monsters see you smile,
Let them see you smilling.

Do I hold you too tightly?
When will the hurt kick in?

Life is beautiful, but it's complicated.
We barely make it.
We don't need to understand,
There are miracles, miracles.

Yeah, life is beautiful.
Our hearts, they beat and break.

When you run away from harm,
Will you run back into my arms,
Like you did when you were young?
Will you come back to me?

I will hold you tightly
When the hurting kicks in.

Stand where you are.
We let all these moments pass us by.

It's amazing where I'm standing,
There's alot that we can give.
This is ours just for the moment,
There's alot that we can give.

"Do Fantástico"

"Parece que estamos destinados a acreditar que o mundo e a vida têm de ser plurais, muito mais ricos do que vemos e sentimos nos nossos quotidianos, e que há sempre algo escondido ao virar da esquina capaz de nos surpreender, assustar e empolgar.
Seja o que for, parece fantástico."


in Crónica "Do Fantástico", Isabel Leal

Parabéns

A avó materna fez anos ontem!
70 anos... é tanta vida!

Um beijinho para si avó!

sábado, 24 de outubro de 2009

"it's still so clear in my head"




- You were staring at me in silence, your hand in mine. I thought you wanted to tell me something. You seemed distant, you warned a sad sad smile... and in the middle of the mess you said something that sounded just like a whisper. "Don't be afraid", you said. "Don't be afraid". And then I woke up.


Atrasada.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

"where our heads lived and were"

In spite of

in spite of everything
which breathes and moves,since Doom
(with white longest hands
neatening each crease)
will smooth entirely our minds

-before leaving my room
i turn,and(stooping
through the morning)kiss
this pillow,dear
where our heads lived and were.


E. E. Cummings

hidden in the smile

Estava tão desconcentrada que preferi levantar-me. Fui em direcção ao corredor para ir buscar um casaco, mas voltei atrás e preferi fechar completamente a janela da varanda: havia uma corrente de ar desconfortável a vaguear pela sala.
À medida que levei a palma da mão contra o vidro olhei para a rua e dei conta que estava a começar a chover. Era uma chuva tímida daquelas que fazem por não se notar, mas que molham tudo aquilo em que tocam!
Em vez de fechar a janela, preferi ir até lá fora. Tinha um olhar priveligiado sobre o rio Tejo e apeteceu-me tirar partido disso. Ainda que difícil, era possível ver leves oscilações na água, uma pequena agitação para um pedaço tão grande da natureza. Pareceu-me, do alto daquele oitavo andar, que alguém estava a debater-se contra um não sei o quê! Ia pondo um pé na água, outro na terra num ritmo sem ritmo. De um dos lados, não me consigo lembrar de qual, ia surgindo ao longe um dos muitos comboios que por aqui passam. E com a sua imagem cada vez mais precisa caminhava um som gradualmente mais alto.
Reparei que quem quer que estivesse a debater-se com o que parecia ser uma vontade moribunda de abandonar o chão que pisava ficou hipnotizado com o comboio que ali vinha.
Instantaneamnete, com a melhor das minhas terríveis velocidades, desatei numa corrida desenfreada pela vida de alguém que não sei quem.

Quando cheguei lá, lá em baixo!, ao pé do rio!, ao pé do comboio!, paralisei. Vi um coração enrolado. Encostei-me no ar mais pesado que soprava. Não, secalhar sou eu que estou a imaginar demais.
Mas secalhar...



David Fonseca - A Cry 4 Love



(... foi o meu coração que fugiu para se deixar salvar por mim. E por ti?)

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

My Sister's Keeper

Fui ontem à noite ao cinema ver o filme My Sister's Keeper. Fiquei... sem reacção, atónita. Todo o filme me impressionou de uma forma qu eu não esperava.
É inacreditável a forma como se conta, em duas horas, uma história para a qual o próprio coração não tem espaço suficiente... Atingiu-me tanto... quantas lágrimas não escorregaram no meu rosto!

E a forma como se desenhou um pequeno grande apontamento de amor nesta história? De forma tão subtil, tão ingénua, tão verdadeira...

O filme pôs tudo em perspectiva!

(E todos precisamos de amor...)










No one starts a war - or rather, no one in his sense ought
to do so - without first being clear in his mind
what he intends to achieve by that war and how he
intends to conduct it.


Carl Von Clausewitz
, Vom Kriege

terça-feira, 20 de outubro de 2009

...our own...


Jack Johnson e Eddie Vedder - Constellations (live)

And it was just another night
With a sunset and the moonrise
Not so far behind to give us just enough light
To lay down underneath the stars
We listened to Papa's translations
Of the stories across the sky
We drew our own constellations

The west winds often last too long
And when they calm down, nothing ever feels the same
Sheltered under the Kamani tree
Waiting for the passing rain
Clouds keep moving to uncover the sea
Stars up above us chasing the day away
To find the stories that we sometimes need
Listen close enough and all else fades
Fades away

Misunderstanding

You may think you understood...
You allways think.


and I'm okay
if you're okay with
wasting time
...
we are tracing
I hope you know


John Mayer

'lonesome time'

Vai ser uma longa, longa noite!


Ray Charles - I Can't Stop Loving You

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Oui et non

Medo.
Sentimentos.
Medo.
Sentimentos.


Nina Simone - Sinnerman

Oh Sinnerman, where you gonna run to?

Pés no chão!

"too much of nothing"

To fix



Pearl Jam - The Fixer

If somethings old, I wanna put a bit of shine on it

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Só uma!

Precisava de uma única razão para não o fazer...

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

"the thought of me"

Magnifica...


John Mayer - I don't trust myself (with loving you)

No i'm not the man i used to be lately
see you met me at an interesting time
if my past is any sign of your future
you should be warned before i let you inside

hold on to whatever you find baby
hold on to whatever will get you through
hold on to whatever you find baby
i don't trust myself with loving you

i will beg my way into your garden
i will break my way out when it rains
just to get back to the place where i started
so i can watch you back all over again

hold on to whatever you find baby
hold on to whatever will get you through
hold on to whatever you find baby
i don't trust myself with loving you

who do you love?
who do you love?
who do you love me or the thought of me? me or the
thought of me?

Never told you?

Num acaso a música fez-se ouvir...

But I never told you
What I should have said
No, I never told you
I just held it in

And now,
I miss everything about you
Can't believe that I still want you
and after all the things we've been through
I miss everything about you
Without you

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Haja razão para escrever!

"Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida. A música embala, as artes visuais animam, as artes vivas (como a dança e a arte de representar) entretêm. A primeira, porém, afasta-se da vida por fazer dela um sono; as segundas, contudo, não se afastam da vida - umas porque usam de fórmulas visíveis e portanto vitais, outras porque vivem da mesma vida humana. Não é o caso da literatura. Essa simula a vida. Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa. Um poema é a expressão de ideias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso."

Fernando Pessoa



Toranja - Quebramos os Dois

Crossroad

ás vezes fica mais dificil...

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Still

I'm up in the woods
I'm down on my mind
I'm building a still
to slow down the time.


Woods, Bon Iver

Vago? Não.

"Uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma"


Bon Iver - Re:Stacks

This my excavation and today is kumran
Everything that happens is from now on
This is pouring rain
This is paralyzed

I keep throwing it down two-hundred at a time
It's hard to find it when you knew it
When your money's gone

And you're drunk as hell
...
This is not the sound of a new man or crispy realization
It's the sound of the unlocking and the lift away
Your love will be
Safe with me

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

_____

Speechless. Or not.






Amy Winehouse - Will You Still Love Me Tomorrow

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Noites de Verão e uma folha de Outono

A noite estava quente, como que a convidar-me para me juntar a ela. A varanda do quarto, grande, dava para a parte de trás do apartamento. Não muito longe, e acompanhada pelo quase silêncio, conseguia observar os carros que povoavam a estrada e tentava imaginar cada tripulante e cada história que os acompanhava. Quantos deles estariam a sofrer? Em quantas vidas morava um homem, uma mulher verdadeiramente felizes?
Sentei-me no chão e deixei-me cair contra a parede, o corpo pousado de forma a deixar a cabeça encostada para poder espreitar o mundo através das grades verdes que me pareciam aprisionar. As grades, que não rodeavam toda a varanda, estavam alojadas na parede virada para o que não me pertencia. Não deviam ter mais de um metro de altura mas pareciam-me demasiado altas. Ao olhar para lá delas senti-me presa no mundo a que elas me confinavam. Vi-me ali isolada, sem qualquer vontade de me esgueirar por entre as brechas largas.
No meu mundo não há espaço para fugas ou caminhos alternativos. Pelo menos agora. Deixei o alheio escolher por mim. Há escolhas e escolhas, tantas quantos os pontinhos luminosos que estão ali em cima!
Bem, depois podemos reeditar as coisas! Quantas vezes já não me enganei a contar as estrelas que iluminam a noite? O que me agrada é poder recomeçar a contagem vezes sem conta e em direcções completamente diferentes. Desta vez isso parece estar a ser possível!

SPEED

30 + 31 + 30 = 3

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Sonho

"Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma. O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso."

Fernando Pessoa


A invisibilidade do sonho não é suficiente para enfraquecer o seu poder.

domingo, 4 de outubro de 2009

Hopeless romantic!

It was said to me:

"A hopeless romantic, you love love. You are a free-spirit"



Jimi Hendrix - Angel

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

"Nunca aqui e agora"

"E se a vida não for isto?
E se o que estou a viver agora for apenas um sonho, um pesadelo, uma mescla disto e de tudo o mais?
E se eu for uma pedra, uma árvore ou uma mulher sentada na ombreira duma porta qualquer, os olhos perdidos no fio do horizonte, os lábios gretados e o rosto tão marcado como um tecido velho e rasgado?
A mulher olha sem ver. E tanto pode ter na sua frente um deserto árido e áspero, como uma outra porta mesmo encostada ao rosto, sem lhe deixar sequer estender as pernas.
Não tem idade e sonha dia e noite com a minha vida e por isso mesmo vive aparvalhada, sem perceber o que se passa, ao que veio e o que vai ser dela.
Se isto não for realmente a vida, então assim eu compreendo esta sensação permanente, este mal-estar que dói dentro de mim, este atordoado na minha cabeça, com tantas vozes a falarem ao mesmo tempo, tanta gente que eu não conheço, tantos sítios que vejo e que não posso saber porque nunca lá estive.
Eu estou aqui e agora mas não estou nunca aqui e agora.
Metade de mim ficou presa no passado e a outra metade anda perdida no futuro. No futuro da mulher sem idade agachada na soleira da porta a olhar o nada.
Mas nunca estou a viver o hoje.
E é terrível! É tão triste não saber saborear aquilo que vem com os dias, o sol, as trovadas secas e a música da chuva.
É tão triste este viver sem viver e estar sempre com um pé no que foi e outro no que podia vir a ser.
Às vezes, já nem é uma tristeza, é antes um vazio que gela os ossos, gela tudo o que me rodeia onde quer que esteja porque é como se eu trouxesse comigo o vazio do Universo, o buraco negro do Cosmos.

A mulher que se calhar sou eu, sentada na soleira da porta, com a saia a comer o pó da terra, não tem olhos, afinal.
Tem dois buracos negros e em vez de lábios tem uma prega caída, uma em baixo, uma em cima.
Foram os bichos que lhe devoraram as carnes, de tanto estar queda e imóvel, tomaram-na por morta, por uma pedra ou uma árvore.
"

Luísa Castel-Branco


É assombrosa a forma como até as palavras mais tristes rimam de forma tão perfeita. E são terríveis os dias em que estas mesmas palavras rimam comigo.

Ti e Mim é diferente de Nós.

Um ano é muita coisa.
Um ano de ti e de mim fez antes deste começo de dia.
Um ano de ti e de mim desde o dia em que começámos a falar.
Um ano de ti e de mim é pouco tempo para tudo que vivemos.
Num ano de ti e de mim tanto mudou e tanto desmudou.
Num ano de ti e de mim.




Jamie Cullum - What A Difference A Day Made

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Um novo rumo.

E foi hoje que ficou definido que vou tomar um novo rumo. Já não há volta a dar.



Greg Laswell - Girls Just Want To Have Fun

(esta versão é maravilhosa!)

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

terça-feira, 15 de setembro de 2009

09.09.2009

Foi subindo tremendo e balouçando, hesitando na sua própria vontade. Parou e esperou.
Volta a caminhar, afinal precisa de ir até lá. Deixa a parede para trás, segue em frente, vira à direita. Vê múltiplas caras e reconhece a que procura. Toma a sua direcção. Olha-lhe nos olhos. Diz "olá". Pega no envelope, agradece com uma palavra, salta-lhe o coração e deseja um fim de boa tarde.

Não me admira nada vê-la assim. Observei-a ao longo do dia, mais atentamente quando teve a certeza de que seria aquela a tarde. Parecia normal, aliás como ultimamente costuma parecer [aos olhos dos outros].
Reparei que andou calmamente até lá, não fossem os saltos ser culpados em vez da ansiedade. É, habitualmente, fácil encontrá-la distraída com o mundo lá fora, mas hoje estava simplesmente alheada de tudo.


Pearl Jam- Black

domingo, 13 de setembro de 2009

"You turned my world upside down"

Estava a passar o ouvido por algumas músicas... De repente salta-me aos olhos o título "Layla".
A recordação foi imediata. Houve um dia, há vários meses, em que quiseste que eu a ouvisse. Lembras-te?
O dia tinha sido terrível. Qundo a ouvi entendi como se aplicava exactamente a nós.




Eric Clapton - Layla

What will you do when you get lonely
and nobody's waiting by your side?
You've been running and hiding much too long
You know it's just your foolish pride

Layla.
You've got me on my knees, Layla.
I'm begging darling please, Layla.
Darling, won't you ease my worried mind

Tried to give you consolation.
When your old man, had let you down.
But like a fool, I fell in love with you.
You turned my whole world upside down.

Make the best of the situation
Before I finally go insane
Please don't say we'll never find a way
Or tell me all my love's in vain

sábado, 12 de setembro de 2009

06.09.2009

As palavras vão assentando no seu lugar à medida que o bloco treme, isto à custa do movimento da viagem em que me encontro.
Como é habitual, procurei um lugar à luz de uma janela. Porém, a claridade já não espreita neste canto tão a ocidental. Já é noite, bastante escura para a estação que ainda não terminou. Mesmo assim, continuo a preferir a segurança da existência de um mundo lá fora aos limites que outros lugares impõem.
A vista não se apresenta nítida por estas horas e obriga-me a outra concentração.
De braço dado com a minha constante curiosidade pela vida que segue lá fora surgem, nada inesperadamente, correntes e torrentes de perguntas condutoras das emoções que me preenchem. Esfusiantes, torrenciais, efusivas e explosivas, mistas, dignas de louvos de Whitman ou de um Campos febril. Conheço-as, na sua maioria, e tanto me preenchem de uma nostalgia agreste e reconfortante, como logo a seguir me obrigam, amargas, a um estado de abulia.
É do alto do meu - finalmente! - discernimento que escrevo. Os quilómetros que estou a percorrer foram decididos em pouco mais de meia hora, num impulso, e são o espelho da solução que procuro para o fim do meu estado letárgico. Os últimos meses actuaram em mim tal qual uma doença auto-imune faria. Como «adulta» que estou a tornar-me tenho atada a mim a responsabilidade de optar por atitudes que me tragam a felicidade e tudo o que é melhor para mim.
Teoricamente, tenho 13 dias para me refugiar na indecisão em que me movo e aprendi a mover. A bem dizer, reconheço que quanto menos dias demorar, melhor será para mim.
Se me posicionar correctamente no que conheço como o meu espaço, não há praticamente nada que agora me prenda aqui. Se o que farei "longe" pode esperar um ano, o que vou idealizar precisa de ser "já". Por mim.
E é assim, à luz dos próximos 2 dias, que vou construir o meu caminho.
Para já, vou admirar os apontamentos de luz que ora se escondem atrás das árvores negras como o carvão, ora se multiplicam, esplenderosos, entre a escuridão total da noite.

sábado, 5 de setembro de 2009

"One for the Road"

2
II
Dois
D-o-i-s


Dia 5. Faz precisamente hoje dois meses.
Estava a escrever um comentário e surpreendi-me com a quantidade de vezes que utilizei a palavra «tempo».
Como estava a escrever, a maior parte de nós insiste em dizer que o tempo é uma preciosa ajuda no que toca a ultrapassar aqueles momentos em que nos sentimos realmente em baixo...

Eu deixo-me sofrer durante um longo período, para não me deixar cair novamente. Alguém que conheci à pouco disse-me qualquer coisa como ser estranha a forma como eu uso o sofrimento como forma de terapia. Admito que possa ser "perigoso", principalmente porque não sou uma pessoa tão forte como aparento e demoro algum tempo a dar a contornar as situações.
Contudo, penso ser essa a minha melhor maneira de defesa. A minha atitude já mudou e só precisei de tempo.
Há um tempo para tudo: para se ser ingénuo, para errar, para sofrer, para crescer, para se ser feliz...
Todo o conjunto se resume em sucessivas etapas que, a seu tempo, são ultrapassadas!
Acho que a mim só me falta uma, ou duas! Mas as outras? Já passaram! :)


A propósito de «tempo» lembrei-me de uma cena de um episódio da série ER, em que se fala disto mesmo. Aqui fica a cena a que me refiro:



[1:20]min até [3:51]min

Il y a un temps pour tout.
Un temps pour toutes les choses sous le ciel.
Un temps pour être et un temps pour mourir.
Un temps pour rire et un temps pour pleurer.
Un temps pour danser et un temps pour souffrir.
*


(Todas as cenas que aparecem no vídeo pertencem ao episódio 1 da 11ª temporada da série)


*
Há um tempo para tudo.
Um tempo para todas as coisas debaixo do céu.
Um tempo para viver e um tempo para morrer.
Um tempo para rir e um tempo para chorar.
Um tempo para dançar e um tempo para sofrer.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Não há qualquer virar de costas.

Doubt keep us waiting. It fills up our mind and bring us nothing but hard times.You see all your chances of happiness sold out.
Hope it starts fading. Then it explodes when you least expect it, when you don't want it, when you were running far away from it.
All you need is hold on to the ones who care about you all the time. Those are the ones who deserve your tears, pain or regret.


Lembro-me de ter escrito isto. Mas a minha esperança não tem voltado a explodir nem pode voltar nunca mais!
Durante os duros tempos em que continuamos à espera deparamo-nos com o dia em que percebemos que não vale a pena e que não haverá qualquer esforço que resulte.
Todos temos arrependimentos, todos sentimos culpa por algo. Há os que tentam corrigir os erros que lhes causam tais sentimentos e há os que escolhem não o fazer. Eu corrigi. Não me posso lamentar por nada que não tivesse feito nem querer atribuir-me mais culpa do que a real.
Até certo ponto mereceu tudo e mais ainda. Até me ter ocultado o que eu não quis ver.
O meu amor foi tanto, tanto, tanto. Não mostrar toda a sua grandiosidade mais cedo talvez me tenha prejudicado mas havia tanta coisa. Não conseguia atravessar as linhas com as quais uma anterior pessoa me tinha prendido e ferido. Tinha medo de as atravessar, de me voltar a dar demasiado a alguém, de me mostrar tão apaixonada quanto realmente estava. Era um medo de voltar a deixar que se aproveitassem de todo o meu amor para me atingir, para me passarem por cima e me magoarem de novo.
Não deixar transparecer a imensidão do que sentia funcionava como um auto-controlo ou uma protecção, chamem-lhe o que acharem melhor. Resguardava-me. Se algo acontecesse eu não seria tão atingida como era de esperar.
Mas fui. Não me revelei enquanto devia, apenas depois. Revelei-me apenas no fim, quando a insolvência das coisas se tornou brutal. E assim, perdi a pessoa que mais me importava.
Não posso voltar a errar: aprendi que posso perder quer revele todo o meu amor ou não. Assim, mais vale expô-lo e dar-me para me fazer a mim e ao meu alguém feliz.

Chego a pensar que talvez nos tenhamos cruzado no momento errado. O que tivémos estava certo, valeu cada minuto de sofrimento que tive que passar e cada barreira que precisei transpor [mas nem todas tiveram tempo de ser tanspostas]. Talvez um dia se entenda que tudo podia ter acontecido num momento melhor, agora que hoje, pela primeira vez, admita que estou "curada" daquilo que uma pessoa me fez passar no passado e que não tenho os receios que tinha. Talvez aí sim as coisas aconteçam como deveriam ter acontecido.
Sim, porque não há nada que eu queira criticar acerca do tempo em que estivémos juntos, antes e durante a nossa relação. As atitudes posteriores têm uma avaliação minha um tanto diferente, mas talvez haja razões para o que aconteceu e acontece. Sei lá. Eu também tinha razões para os meus limites e reservas e nunca fui capaz de abrir a boca e explicá-los concretamente. Talvez haja uma razão para ele não querer explicar todos os assuntos de que nos últimos tempos fugiu. Talvez sim, talvez não. Talvez um dia se arrependa. Talvez pensasse de outra forma e ma dissesse se tivesse oportunidade de ler isto. Talvez se sentisse com vontade de explicar qualquer coisa que tenha ficado para trás. Talvez lhe apetecesse dizer um "olá". Talvez quisesse tentar uma amizade. Talvez houvesse outra hipótese diferente de um adeus definitivo. Talvez quisesse pedir desculpa por alguma coisa. Talvez gostasse de uma conversa amigável. Ou talvez lhe seja tarde de mais para o que quer que seja.

Aconteça o que acontecer eu nunca viro as costas a ninguém, digo-o a tanta gente. Há alturas em que preciso de tempo para digerir as coisas e só aí me sinto disposta a falar. Se precisar de mais tempo eu própria o digo e depois tomo a iniciativa. Pareço-me incapaz de dizer um adeus definitivo a alguém.

Não me quero martirizar mais.

Todos aqueles meses... foi realmente bom enquanto durou!



John Frusciante (RHCP)- How Deep Is Your Love


How deep is your love?

sábado, 29 de agosto de 2009

"Verdadeira grandeza"

"...pensei ali parado no pátio, se alguma vez na vida aflorara a grandeza, fora no amor pela mulher com quem casara. Sabia que poucos homens das minhas relações teriam afirmado que se podia atingir a grandeza simplesmente por amar outra pessoa: era demasiado simples, demasiado banal, demasiado uxório, teriam sem dúvida argumentado. Na verdade, raramente ouvira um homem falar de amor; subentendia-se que era um discurso exclusivamente reservado às mulheres e aos poetas. No entanto, eu sabia, ali parado, que tocara, ao amar Etna, em algo de extraordinário em mim mesmo. Era a única ocupação que absorvera todo o meu ser: os meus sentidos, o meu intelecto e as minhas emoções.
Avancei um passo e continuei a andar, mas então estaquei abruptamente, assaltado por um novo e perturbante pensamento. Não seria necessário que esse extraordinário amor fosse correspondido para atingir a verdadeira grandeza?"


Anita Shreve in "Tudo O Que Ele Sempre Quis"


Um trecho do livro que me apanhou desprevenida.





Louie Austen - Hoping

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Imcompreensível

Não há palavras suficientes para exprimir tudo quanto as pessoas nos fazem sentir. Na maior parte das vezes é-nos fácil descrever o que atravessa a pele e fere o coração, mas nem sempre há palavras suficientes. Ou secalhar há. Talvez me pareçam simplesmente parcas na intensidade que transmitem.
"Sensível". "Demasiado sensível". Quantas vezes não ouvi isto nos últimos dias? Quantas? O sofrimento corrói-me, é tão duro e devastador como a verdade. Mas não sei como o explicar porque ainda nem sei dizer o que me foi feito, o que lhe chamar. É provável que não tenha nome. E se for tão provável como incompreensível, então nunca terá nome.
Nunca.



Glen Hansard - Falling Slowly

Acho a música tão bonita. Descobri-a num blog e fiquei com curiosidade de ver o filme cujas imagens figuram neste vídeo. O filme intitula-se "Once" e a música faz parte da sua banda sonora.

Agradecimento

À Joana Freudenthal, Laurinda Alves, Maria José e Sónia Rodrigues,

um profundo obrigada. Um agradecimento em tudo sincero.

Laurinda, foi de uma bondade enorme ter-me respondido a mim. Sim, eu precisava de uma resposta e deu-ma de forma sábia e até calorosa. Aquela frase que me tocou deu-me uma imensa vontade de a abordar e ainda bem que o fiz! Continua a ser difícil, mesmo muito. Aliás, a situação agravou-se ainda mais ontem e parece que a dor não vai ter fim. Mas o "horizonte" vai começar a ganhar forma, eu vou acreditar nisso! Deixei-a fazer parte e é o que a Laurinda faz connosco, também eu já tomei o gosto pelo seu espaço! Mais uma vez, senti-me realmente bem com a sua resposta e apesar de ser uma figura que não é desconhecida do grande público, pareceu-me ser tão acessível! Pessoas assim fazem-nos imensa falta!

Maria obrigada pelo conselho e pela amabilidade que colocou em cada palavra. Fez-me entender que preciso de ser optimista e que tudo depende de mim. E é verdade, a felicidade depende de cada um de nós! Vou aprender a dar valor a mim mesma e adeixar que os que importam me dêem valor também.

A Joana deixou-me enternecida por ter acabado por ler o que havia sido escrito e se ter dirigido a mim de uma forma tão querida. Ficou "aflita" por mim e brindou-me com as palavras com que já antes fora ela brindada e eu agradeço-lhe muito mesmo.

Já a Sónia não se dirigiu propopriamente a mim, mas ao escrever sobre o que eu iniciei e ter demonstrado a sua situação fez-me sentir melhor. Há sempre quem esteja num estado de aflição igual ou superior ao nosso e isso faz-me sentir que se está a conseguir, então eu também consigo! Acabou por me dar força sabe?

Um grande beijinho às quatro. É inacreditável como todas, de mim desconhecidas, chegaram até mim e me fizeram sentir bem por uns momentos. Foi um gesto tão simples, mas com tanto valor! Obrigadada. Um profundo obrigada.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

"Já nem de ar precisas / Só meras brisas raras"

Apetece-me cair. Apetece-me encorajar o passo e agarrar o momento errado.

Não. Ninguém merece, não é assim?




Clã- Sopro do Coração

Sim, o amor é vão
É certo e sabido
Mas então (porque não) porque sopra ao ouvido
O sopro do coração
Se o amor é vão
Mera dor
Mero gozo
Sorvedouro caprichoso

No sopro do coração...
No sopro do coração...

Mas nisto o vento sopra doido
E o que foi do corpo num turbilhão
Sopra doido
E o que foi do corpo alado nas asas do turbilhão
Nisto já nem de ar precisas
Só meras brisas,
Raras
Raras
Raras

Corto em dois limão
Chego ao ouvido
Ao frescor
Ao barulho
Á acidez do mergulho

No sangue do coração
Pulsar em vão
É bem dele
É bem isso
E apesar disso eriça a pele

No sopro do coração...
No sopro do coração...
...

O regresso!

Regressei. Não a mim, mas aqui.
Apesar de me fazer acompanhar todos os dias de papel e caneta confesso que estava com saudades! Este é o meu espaço e agora que voltei a ele, mais devaneios se adivinham.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Raul Solnado ( 1929 - ? )

Devo dizer que o título deste post é originalmente do Bruno Nogueira e aqui reproduzido por mim.
Por fim, quanto a Raul Solnado, nada mais tenho a dizer do que isto: este homem é tão grande!




A récita deste poema por este senhor é grandiosa!

Absence

"Absence is to love what wind is to fire: if it is a small fire the wind will blow it out, but if it is a big fire the wind will cause it to spread."*

Diane Von Furstenberg



Há dias em que a certeza de se ter vivido um grande amor quase cai por terra. Parece que ter sofrido em guerras e somado vitórias nada se compara ao poder que uma distância exerce. Em tão pouco tempo, esse espaço físico que se avolumou sobre duas pessoas ajudou à quebra dos laços que as uniam. Ou melhor, ajudou e ajuda porque vai adensando tudo quanto o amor não quer.
Mas eu sei, eu sei que os laços são mais do que a forma bonita que ostentam: eles são um nó que não desata e que marca, que prega, que enruga. Os laços, bonitos ou feios, criam-se num nó que permanecerá no tempo, podendo ou não ser reforçado.
"Daqui a vinte anos, quem sabe?" O tempo é dono de si e aquele, o maior inesperado que o acompanha, tem o nome de amor.




*(A ausência é para o amor o que o vento é para o fogo: se for um pequeno fogo o vento irá soprá-lo, mas se for um grande incêndio o vento irá fazer com que se propague.)
Resumo

Não: devagar.
Devagar, porque não sei
Onde quero ir.
Há entre mim e os meus passos
Uma divergência instintiva.
Há entre quem sou e estou
Uma diferença de verbo
Que corresponde à realidade.

Devagar...
Sim, devagar...
Quero pensar no que quer dizer
Este devagar...
Talvez o mundo exterior tenha pressa demais.
Talvez a alma vulgar queira chegar mais cedo.
Talvez a impressão dos momentos seja muito próxima...

Talvez isso tudo...
Mas o que me preocupa é esta palavra devagar...
O que é que tem que ser devagar?
Se calhar é o universo...
A verdade manda Deus que se diga.
Mas ouviu alguém isso a Deus?

Não.


Álvaro de Campos


Sim, "talvez o mundo exterior tenha pressa demais". Não me queiram a correr mais depressa do que o coração me permite.

Tempos de espera

Uma amiga, a Xi, mandou-me isto:

"Os tempos de espera em que nada acontece ou tudo parece sem sentido, é a vida a dar tempo a que as coisas certas aconteçam na altura certa..."

Laurinda Alves, in Coisas da Vida

Obrigada.

Não, não leves


Tiago Bettencourt- O Jogo

Mais um dia em vão no jogo em que ninguém ganhou
Dá mais cartas, baixa a luz e vem esquecer o amor
És tu quem quer
Sou eu quem não quer ver que o tudo é tão maior
Aqui está frio demais para apostar em mim.

Vê que a noite pode ser tão pouco como nós
Neste quarto o tempo é medo e o medo faz-nos sós
És tu quem quer
Mas eu só sei ver que o tempo já passou e eu fugi
Que aqui está frio demais para me sentir... mas queres ficar?

Tudo o que é meu
É tudo o que eu
Não sei largar

Queres levar
Tudo o que é meu
É tudo o que eu
Não sei largar


Vem rasgar o escuro desta chuva que sujou!
Vem que a água vai lavar o que me dói!
Vem que nem o último a cair vai perder.

Tudo o que é meu
É tudo o que eu
Não sei largar

Queres levar
Tudo o que é meu
É tudo o que eu
Não sei largar


Vem rasgar o escuro desta chuva que sujou!
Vem que a água vai lavar o que me dói!
Vem que nem o último a cair vai perder.



Linda.
E foi o dia do fim.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Amor, dor, amor, dor...

Tenho medo, tanto medo.
Eu queria este dia, estou a desejá-lo há tanto tempo!
Já lá vão 14 dias. Foi a última vez que te vi. Se um dia alguém me dissesse que tudo chegaria ao ponto em que está, eu rir-me-ia. Afinal, nunca imaginei nada disto.
E se o dia que eu ando a desejar seja o dia do fim? Se for a última vez em que posso falar de nós? Se for o último dia em que te vou poder amar? E se for a primeira vez que te permitirás, por fim, deixar de me amar? E se for a primeira vez que eu entenderei que realmente acabou?
E se o dia da esperança é o dia do fim?
Estou sozinha, não há ninguém que possa olhar o horizonte da mesma maneira que eu. Ninguém me pode acompanhar, ninguém pode sentir.

Hoje, já lá vão 33 dias desde aquele em que foste, pela última vez, o meu amor.

Voltas?

sexta-feira, 17 de julho de 2009

'Gravity is working against me'

You know how when you were a little kid and you believed in fairy tales, that fantasy of what your life would be, white dress, prince charming who would carry you away to a castle on a hill. You would lie in bed at night and close your eyes and you had complete and utter faith. Santa Claus, the Tooth Fairy, Prince Charming, they were so close you could taste them, but eventually you grow up, one day you open your eyes and the fairy tale disappears. Most people turn to the things and people they can trust. But the thing is its hard to let go of that fairy tale entirely cause almost everyone has that smallest bit of hope, of faith, that one day they will open their eyes and it will come true.

Quote from Grey's Anatomy



John Mayer- Gravity

Oh, gravity is working against me
And gravity wants to bring me down
...
Oh, gravity stay the hell away from me
...
Just keep me where the light is

domingo, 12 de julho de 2009

não sei

Como Podemos Esperar

Como podemos esperar.
Aguardar o que nossas mãos possam reter.
Uma palavra. O olhar cúmplice. Se as coisas
têm já o estado do vento
o que nas ruas fica das vozes ao fim do dia.

Aguardar mais aguardar nada
quanto mais se repete uma palavra
«estou sentado virado para a parede desta casa»
baixo, mais baixo ainda,
«estou sentado virado para a parede desta casa».

Fazer que não haja sucedido o sucedido.
O prazer de sentir chegar as coisas
o riso sob a chuva
o frio que faz. Aqui

como podemos esperar uma noite de lua e vento?


João Miguel Fernandes Jorge, in "Direito de Mentir"


The Kooks- I Want You Back

"from the night and the light, all plans are golden in your hand"


Klaxons- Golden Skans

terça-feira, 7 de julho de 2009

exactamente assim...

Teus Olhos Entristecem

Teus olhos entristecem
Nem ouves o que digo.
Dormem, sonham esquecem...
Não me ouves, e prossigo.

Digo o que já, de triste,
Te disse tanta vez...
Creio que nunca o ouviste
De tão tua que és.

Olhas-me de repente
De um distante impreciso
Com um olhar ausente.
Começas um sorriso.

Continuo a falar.
Continuas ouvindo
O que estás a pensar,
Já quase não sorrindo.

Até que neste ocioso
Sumir da tarde fútil,
Se esfolha silencioso
O teu sorriso inútil.


Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"



Oasis- Lemon Tree

segunda-feira, 6 de julho de 2009

saudade

A Minha Saudade Tem o Mar Aprisionado

A minha saudade tem o mar aprisionado
na sua teia de datas e lugares.
É uma matéria vibrátil e nostálgica
que não consigo tocar sem receio,
porque queima os dedos,
porque fere os lábios,
porque dilacera os olhos.
E não me venham dizer que é inocente,
passiva e benigna porque não posso acreditar.
A minha saudade tem mulheres
agarradas ao pescoço dos que partem,
crianças a brincarem nos passeios,
amantes ocultando-se nas sebes,
soldados execrando guerras.
Pode ser uma casa ou uma rede
das que não prendem pássaros nem peixes,
das que têm malhas largas
para deixar passar o vento e a pressa
das ondas no corpo da areia.
Seria hipócrita se dissesse
que esta saudade não me vem à boca
com o sabor a fogo das coisas incumpridas.
Imagino-a distante e extinta, e contudo
cresce em mim como um distúrbio da paixão.


José Jorge Letria, in "A Metade Iluminada e Outros Poemas"



The Radio Dept.- Where Damage Isn't Already Done

incessantemente

E ouvia eu hoje numa música:

"saudade é o ar que vou sugando e aceitando".

E vou, vou aceitando... Mas sugar? Sugo incessantemente.



Tracy Chapman- Fast Car

domingo, 5 de julho de 2009

How to disappear completely?


Radiohead - How To Disappear Completely

That there
That's not me
I go
Where I please
I walk through walls
I float down the Liffey
I'm not here
This isn't happening
I'm not here
I'm not here

In a little while
I'll be gone
The moment's already passed
Yeah it's gone
And I'm not here
This isn't happening
I'm not here
I'm not here

Strobe lights and blown speakers
Fireworks and hurricanes
I'm not here
This isn't happening
I'm not here
I'm not here

freeze a moment

E se na terça houve algo que me trouxe de volta ao que eu já fui, hoje alguém me fez baixar os braços.



Ontem, o espectáculo correu muito melhor do que aquilo que estávamos à espera! Enquanto dançava, esta música deu-me uma grande liberdade, isso que agora me prende...


Jordin Sparks- Freeze

sábado, 27 de junho de 2009

it really is!


The Kills- Black Balloon


é tão genial!


Elevator straight into my skull
The escalator rises as it falls
I swear our chant is crashin' in my mind

Better off as friends?

A série The Hills pode até ser fútil e muitas outras coisas, mas há momentos e momentos...

what if it was always like 'better off as friends'?.
i just don't get it, i simply don't get it...
how the hell can it not be easier?
it's all about friendship...


15:17...



15:31...



14:06 ... 18:04

one word

from Gossip Girl...








sexta-feira, 26 de junho de 2009

MICKAEL JACKSON: THE musical genious!



estava eu sentada no sofá qundo recebo uma mensagem a dizer que o Mickael Jackson tinha morrido... and I was like: W-H-A-T? Um zapping intensivo foi aquilo que fui fazer e na televisão ainda ninguém se atrevia a confirmar a morte do cantor.
Há pouco, quando acordei, a minha mãe disse-me e estava por todas as televisões e outros meios de comunicação "Mickael Jackson sucumbiu a um ataque cardíaco".
Perdeu-se O génio da pop...


Billie Jean


Thriller


You Rock My World


Earth Song

segunda-feira, 22 de junho de 2009

THE OC !!!

The OC... a série de que mais gostei e as saudades que dela tenho!


Os últimos minutos da série:




Patrick Park- Life is a song


You say life is a dream where we can't say what we mean
Maybe just some roadside scene that we're driving past
There's no telling where we'll be in a day or in a week
And there's no promises of peace or of happiness

Well is this why you cling to every little thing
And polverize and derrange all your senses
Maybe life is a song but you're scared to sing along
Until the very ending

Oh, it's time to let go of everything we used to know
Ideas that strengthen who we've been
It's time to cut ties that won't ever free our minds
From the chains and shackles that they're in

Oh, tell me what good is saying that you're free
In a dark and storming sea
You're chained to your history, you're surely sinking fast
You say that you know that the good Lord's in control
He's gonna bless and keep your tired and oh so restless soul
But at the end of the day when every price has been paid
You're gonna rise and sit beside him on some old seat of gold
And won't you tell me why you live like you're afraid to die
You'll die like you're afraid to go

Oh, it's time to let go of everything we used to know
Ideas that strengthen who we've been
It's time to cut ties that won't ever free our minds
From chains and shackles that they're in
From the chains and shackles that they're in

Well life is a dream 'cause we're all walking in our sleep
You could see us stand in lines like we're dead upon our feet
And we build our house of cards and then we wait for it to fall
Always forget how strange it is just to be alive at all

"nenhum poder destrói o poema"

Sobre um Poema

Um poema cresce inseguramente
na confusão da carne,
sobe ainda sem palavras, só ferocidade e gosto,
talvez como sangue
ou sombra de sangue pelos canais do ser.

Fora existe o mundo. Fora, a esplêndida violência
ou os bagos de uva de onde nascem
as raízes minúsculas do sol.
Fora, os corpos genuínos e inalteráveis
do nosso amor,
os rios, a grande paz exterior das coisas,
as folhas dormindo o silêncio,
as sementes à beira do vento,
- a hora teatral da posse.
E o poema cresce tomando tudo em seu regaço.

E já nenhum poder destrói o poema.
Insustentável, único,
invade as órbitas, a face amorfa das paredes,
a miséria dos minutos,
a força sustida das coisas,
a redonda e livre harmonia do mundo.

- Em baixo o instrumento perplexo ignora
a espinha do mistério.
- E o poema faz-se contra o tempo e a carne.


Herberto Helder






No Doubt- Don't Speak

domingo, 21 de junho de 2009

... faz um samba!


Maria Bethania e Ivete Sangalo- Muito Obrigado Axe


Joga as armas pra lá
Joga, joga as armas pra lá
Joga as armas pra lá
faz uma festa

Joga as armas pra lá
Joga, joga as armas pra lá
Joga as armas pra lá
faz um samba

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Até que o amanhã não chegue...

Uma espiral de rectas incertas continua ali.
Em momentos, a sua presença torna-se inegável.
Parece que faz de propósito, passeia-se lenta e vagarosamente à minha frente e não abandona o meu olhar.
Já era tempo!
Quando à pouco lhe tentei fugir, reparei que continuava assim: com uma força incómoda que prende, que não deixa fugir.
Se o indefinido não encontrar a saída do labirinto que o envolve, talvez tudo seja posto em questão. Porque não há certezas, nem qualquer luz que se possa perseguir.
Os lados errados curvam-se, acentuando o que lhes pertence.
A espiral inventa uma dança, cria uma vida a que chama própria e que todos temem reconhecer. Vai escorrendo no ar, cada vez mais sinuosa e segura.
A página fez-se pesada, agravando a guerra que interiormente se trava.

Alguém a perdeu!
Mais uma vez, era uma derrota que já se sabia de cor. E deixou os restos do alguém no chão, numa tentativa injusta de se afirmar.
Até que o amanhã não chegue, estou certa que vai persistir ali, no mesmo sítio, sem medo de continuar.



Michael Bublé- Home

quarta-feira, 10 de junho de 2009

so strong



Adele- Hometown Glory


I've been walking in the same way as I did
Missing out the cracks in the pavement
And tutting my heel and strutting my feet
"Is there anything I can do for you dear? Is there
anyone I can call?"
"No and thank you, please Madam. I ain't lost, just
wandering"

Round my hometown
Memories are fresh
Round my hometown
Ooh the people I've met
Are the wonders of my world
Are the wonders of my world
Are the wonders of this world
Are the wonders of my world

I like it in the city when the air is so thick and
opaque
I love to see everybody in short skirts, shorts and
shades
I like it in the city when two worlds collide
You get the people and the government
Everybody taking different sides

Shows that we ain't gonna stand shit
Shows that we are united
Shows that we ain't gonna take it
Shows that we ain't gonna stand shit
Shows that we are united

Round my hometown
Memories are fresh
Round my hometown
Ooh the people I've met

Are the wonders of my world
Are the wonders of my world
Are the wonders of this world
Are the wonders of my world

domingo, 7 de junho de 2009

Europeias

Fui hoje exercer pela primeira vez o meu direito ao voto!

Para começar, devo dizer que fiquei espantadissima por ver toda uma panóplia, catrafada - eu sei lá o que lhe chamar! - de partidos! Sensivelmente uma folha A4 preenchida! Não seria bem mais positivo para a nossa política se vários destes partidos se fundissem e tentassem fazer chegar as suas ideias a todo o país durante o longo período em que não decorrem eleições, em vez de fazerem ajuntamentos e jantaradas nas semanas que as precedem?

De facto, vi-me numa situação bastante complicada quando embarquei naquilo a que chamo de valente aventura, tentando encontrar todas as ideias dos demais partidos dos quais ia tomando conhecimento. Escusado será dizer que mais do que ideias tem quase a totalidade destes partidos, isso sim, uma enorme facilidade de dizer vários 'quase nada' a cada 25 linhas. Ou mais!

Eu, que até ao momento não sou adepta da política partidária, falo por mim quando digo que deveria haver uma maior quantidade de informação: quero-me informar e quase não existe como. Foram raros os partidos sobre os quais encontrei propostas concretas, projectos palpáveis sobre os quais me pudesse debruçar. O desinteresse dos jovens pela política deve-se, com certeza, ao facto de esta nem chegar até nós! E é triste! Custa-me dizer que uma pessoa interessada nem sequer consegue encontrar razões para o continuar a ser!

Por fim, devo dizer que me choca a elevada taxa de abstenção que ouvi à pouco ser estimada: 60%. Repito: 60%. Não me parece que a maioria da nossa população tenha qualquer razão quando reclama o que quer que seja acerca da democracia, quando nem sequer exerce o seu direito e, mais do que isso, o seu dever de votar. Acho que está na altura de uma séria consciencialização dos cidadãos! Seriously!


E termino citando o nosso Presidente da República, o Sr. Cavaco Silva, aquando do seu discurso na 34ª Sessão Comemorativa do 25 de Abril:

«O alheamento da juventude não pode deixar de nos preocupar a todos, a começar pelos agentes políticos. A começar por vós, Senhores Deputados. Se os jovens não se interessam pela política é porque a política não é capaz de motivar o interesse dos jovens.»

Muito bem dito!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

ainda...

90 minutos lado a lado e todas as palavras por trocar. Nada mais do que olhares bastante discretos e desencontrados.
para quando o retorno? AINDA continuo à espera...



amizade.



Incubus- Echo


There's something about the look in your eyes
Something I noticed when the light was just right
It reminded me twice that I was alive
And it reminded me that you're so worth the fight

My biggest fear will be the rescue of me
Strange how it turns out that way . . .

saudade assolapada

E foi hoje a última das últimas aulas... a saudade assolapada toma já conta de mim e ainda não a quero longe, porque me faz recordar tantos momentos... A choradeira passou, por enquanto!
O futuro? Que traga mais do que aquilo que até agora trouxe!

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uma recordação daquilo que foi! (:



Jamie Cullum- These Are The Days


These are the days that I've been missing
Give me the taste give me the joy of summer wine
These are the days that bring new meaning
I feel the stillness of the sun and I feel fine
Sometimes when the nights are closing early
I remember you and I start to smile
Even though now you don't want to know me
I get on by, and I go the extra mile
These are the times of love and meaning
Ice of the heart has melted away and found the light
These are the days of endless dreaming
Troubles of life are floating away like a bird in flight
These are the days
These are the days
These are the days
I thought you said "I love you" would last forever
And even that the tears would end for good
I told you that we´d get through any weather
Maybe that didn´t work out
But we did the best we could
These are the days that I've been missing
Give me the taste give me the joy of summer wine
These are the days that bring new meaning
I feel the stillness of the sun and I feel fine