"Absence is to love what wind is to fire: if it is a small fire the wind will blow it out, but if it is a big fire the wind will cause it to spread."*
Diane Von Furstenberg
Há dias em que a certeza de se ter vivido um grande amor quase cai por terra. Parece que ter sofrido em guerras e somado vitórias nada se compara ao poder que uma distância exerce. Em tão pouco tempo, esse espaço físico que se avolumou sobre duas pessoas ajudou à quebra dos laços que as uniam. Ou melhor, ajudou e ajuda porque vai adensando tudo quanto o amor não quer.
Mas eu sei, eu sei que os laços são mais do que a forma bonita que ostentam: eles são um nó que não desata e que marca, que prega, que enruga. Os laços, bonitos ou feios, criam-se num nó que permanecerá no tempo, podendo ou não ser reforçado.
"Daqui a vinte anos, quem sabe?" O tempo é dono de si e aquele, o maior inesperado que o acompanha, tem o nome de amor.
*(A ausência é para o amor o que o vento é para o fogo: se for um pequeno fogo o vento irá soprá-lo, mas se for um grande incêndio o vento irá fazer com que se propague.)
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