quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Boa tomada! Boa tampa com perninhas!

por que é que ninguém acredita em mim quando eu digo que as tomadas eléctricas são perigosas? :o
acho que a partir de hoje já acreditam x)

e a minha tampa perdida? onde raio é que ela anda?



Ray Charles - Hit The Road Jack!

ADORO!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

domingo, 25 de outubro de 2009

it should be that beautiful!

Grey's!


Vega 4 - Life Is Beautiful

Life is beautiful
We live until we die

When you run into my arms,
We steal a perfect moment.
Let the monsters see you smile,
Let them see you smilling.

Do I hold you too tightly?
When will the hurt kick in?

Life is beautiful, but it's complicated.
We barely make it.
We don't need to understand,
There are miracles, miracles.

Yeah, life is beautiful.
Our hearts, they beat and break.

When you run away from harm,
Will you run back into my arms,
Like you did when you were young?
Will you come back to me?

I will hold you tightly
When the hurting kicks in.

Stand where you are.
We let all these moments pass us by.

It's amazing where I'm standing,
There's alot that we can give.
This is ours just for the moment,
There's alot that we can give.

"Do Fantástico"

"Parece que estamos destinados a acreditar que o mundo e a vida têm de ser plurais, muito mais ricos do que vemos e sentimos nos nossos quotidianos, e que há sempre algo escondido ao virar da esquina capaz de nos surpreender, assustar e empolgar.
Seja o que for, parece fantástico."


in Crónica "Do Fantástico", Isabel Leal

Parabéns

A avó materna fez anos ontem!
70 anos... é tanta vida!

Um beijinho para si avó!

sábado, 24 de outubro de 2009

"it's still so clear in my head"




- You were staring at me in silence, your hand in mine. I thought you wanted to tell me something. You seemed distant, you warned a sad sad smile... and in the middle of the mess you said something that sounded just like a whisper. "Don't be afraid", you said. "Don't be afraid". And then I woke up.


Atrasada.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

"where our heads lived and were"

In spite of

in spite of everything
which breathes and moves,since Doom
(with white longest hands
neatening each crease)
will smooth entirely our minds

-before leaving my room
i turn,and(stooping
through the morning)kiss
this pillow,dear
where our heads lived and were.


E. E. Cummings

hidden in the smile

Estava tão desconcentrada que preferi levantar-me. Fui em direcção ao corredor para ir buscar um casaco, mas voltei atrás e preferi fechar completamente a janela da varanda: havia uma corrente de ar desconfortável a vaguear pela sala.
À medida que levei a palma da mão contra o vidro olhei para a rua e dei conta que estava a começar a chover. Era uma chuva tímida daquelas que fazem por não se notar, mas que molham tudo aquilo em que tocam!
Em vez de fechar a janela, preferi ir até lá fora. Tinha um olhar priveligiado sobre o rio Tejo e apeteceu-me tirar partido disso. Ainda que difícil, era possível ver leves oscilações na água, uma pequena agitação para um pedaço tão grande da natureza. Pareceu-me, do alto daquele oitavo andar, que alguém estava a debater-se contra um não sei o quê! Ia pondo um pé na água, outro na terra num ritmo sem ritmo. De um dos lados, não me consigo lembrar de qual, ia surgindo ao longe um dos muitos comboios que por aqui passam. E com a sua imagem cada vez mais precisa caminhava um som gradualmente mais alto.
Reparei que quem quer que estivesse a debater-se com o que parecia ser uma vontade moribunda de abandonar o chão que pisava ficou hipnotizado com o comboio que ali vinha.
Instantaneamnete, com a melhor das minhas terríveis velocidades, desatei numa corrida desenfreada pela vida de alguém que não sei quem.

Quando cheguei lá, lá em baixo!, ao pé do rio!, ao pé do comboio!, paralisei. Vi um coração enrolado. Encostei-me no ar mais pesado que soprava. Não, secalhar sou eu que estou a imaginar demais.
Mas secalhar...



David Fonseca - A Cry 4 Love



(... foi o meu coração que fugiu para se deixar salvar por mim. E por ti?)

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

My Sister's Keeper

Fui ontem à noite ao cinema ver o filme My Sister's Keeper. Fiquei... sem reacção, atónita. Todo o filme me impressionou de uma forma qu eu não esperava.
É inacreditável a forma como se conta, em duas horas, uma história para a qual o próprio coração não tem espaço suficiente... Atingiu-me tanto... quantas lágrimas não escorregaram no meu rosto!

E a forma como se desenhou um pequeno grande apontamento de amor nesta história? De forma tão subtil, tão ingénua, tão verdadeira...

O filme pôs tudo em perspectiva!

(E todos precisamos de amor...)










No one starts a war - or rather, no one in his sense ought
to do so - without first being clear in his mind
what he intends to achieve by that war and how he
intends to conduct it.


Carl Von Clausewitz
, Vom Kriege

terça-feira, 20 de outubro de 2009

...our own...


Jack Johnson e Eddie Vedder - Constellations (live)

And it was just another night
With a sunset and the moonrise
Not so far behind to give us just enough light
To lay down underneath the stars
We listened to Papa's translations
Of the stories across the sky
We drew our own constellations

The west winds often last too long
And when they calm down, nothing ever feels the same
Sheltered under the Kamani tree
Waiting for the passing rain
Clouds keep moving to uncover the sea
Stars up above us chasing the day away
To find the stories that we sometimes need
Listen close enough and all else fades
Fades away

Misunderstanding

You may think you understood...
You allways think.


and I'm okay
if you're okay with
wasting time
...
we are tracing
I hope you know


John Mayer

'lonesome time'

Vai ser uma longa, longa noite!


Ray Charles - I Can't Stop Loving You

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Oui et non

Medo.
Sentimentos.
Medo.
Sentimentos.


Nina Simone - Sinnerman

Oh Sinnerman, where you gonna run to?

Pés no chão!

"too much of nothing"

To fix



Pearl Jam - The Fixer

If somethings old, I wanna put a bit of shine on it

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Só uma!

Precisava de uma única razão para não o fazer...

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

"the thought of me"

Magnifica...


John Mayer - I don't trust myself (with loving you)

No i'm not the man i used to be lately
see you met me at an interesting time
if my past is any sign of your future
you should be warned before i let you inside

hold on to whatever you find baby
hold on to whatever will get you through
hold on to whatever you find baby
i don't trust myself with loving you

i will beg my way into your garden
i will break my way out when it rains
just to get back to the place where i started
so i can watch you back all over again

hold on to whatever you find baby
hold on to whatever will get you through
hold on to whatever you find baby
i don't trust myself with loving you

who do you love?
who do you love?
who do you love me or the thought of me? me or the
thought of me?

Never told you?

Num acaso a música fez-se ouvir...

But I never told you
What I should have said
No, I never told you
I just held it in

And now,
I miss everything about you
Can't believe that I still want you
and after all the things we've been through
I miss everything about you
Without you

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Haja razão para escrever!

"Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida. A música embala, as artes visuais animam, as artes vivas (como a dança e a arte de representar) entretêm. A primeira, porém, afasta-se da vida por fazer dela um sono; as segundas, contudo, não se afastam da vida - umas porque usam de fórmulas visíveis e portanto vitais, outras porque vivem da mesma vida humana. Não é o caso da literatura. Essa simula a vida. Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa. Um poema é a expressão de ideias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso."

Fernando Pessoa



Toranja - Quebramos os Dois

Crossroad

ás vezes fica mais dificil...

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Still

I'm up in the woods
I'm down on my mind
I'm building a still
to slow down the time.


Woods, Bon Iver

Vago? Não.

"Uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma"


Bon Iver - Re:Stacks

This my excavation and today is kumran
Everything that happens is from now on
This is pouring rain
This is paralyzed

I keep throwing it down two-hundred at a time
It's hard to find it when you knew it
When your money's gone

And you're drunk as hell
...
This is not the sound of a new man or crispy realization
It's the sound of the unlocking and the lift away
Your love will be
Safe with me

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

_____

Speechless. Or not.






Amy Winehouse - Will You Still Love Me Tomorrow

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Noites de Verão e uma folha de Outono

A noite estava quente, como que a convidar-me para me juntar a ela. A varanda do quarto, grande, dava para a parte de trás do apartamento. Não muito longe, e acompanhada pelo quase silêncio, conseguia observar os carros que povoavam a estrada e tentava imaginar cada tripulante e cada história que os acompanhava. Quantos deles estariam a sofrer? Em quantas vidas morava um homem, uma mulher verdadeiramente felizes?
Sentei-me no chão e deixei-me cair contra a parede, o corpo pousado de forma a deixar a cabeça encostada para poder espreitar o mundo através das grades verdes que me pareciam aprisionar. As grades, que não rodeavam toda a varanda, estavam alojadas na parede virada para o que não me pertencia. Não deviam ter mais de um metro de altura mas pareciam-me demasiado altas. Ao olhar para lá delas senti-me presa no mundo a que elas me confinavam. Vi-me ali isolada, sem qualquer vontade de me esgueirar por entre as brechas largas.
No meu mundo não há espaço para fugas ou caminhos alternativos. Pelo menos agora. Deixei o alheio escolher por mim. Há escolhas e escolhas, tantas quantos os pontinhos luminosos que estão ali em cima!
Bem, depois podemos reeditar as coisas! Quantas vezes já não me enganei a contar as estrelas que iluminam a noite? O que me agrada é poder recomeçar a contagem vezes sem conta e em direcções completamente diferentes. Desta vez isso parece estar a ser possível!

SPEED

30 + 31 + 30 = 3

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Sonho

"Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma. O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso."

Fernando Pessoa


A invisibilidade do sonho não é suficiente para enfraquecer o seu poder.

domingo, 4 de outubro de 2009

Hopeless romantic!

It was said to me:

"A hopeless romantic, you love love. You are a free-spirit"



Jimi Hendrix - Angel

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

"Nunca aqui e agora"

"E se a vida não for isto?
E se o que estou a viver agora for apenas um sonho, um pesadelo, uma mescla disto e de tudo o mais?
E se eu for uma pedra, uma árvore ou uma mulher sentada na ombreira duma porta qualquer, os olhos perdidos no fio do horizonte, os lábios gretados e o rosto tão marcado como um tecido velho e rasgado?
A mulher olha sem ver. E tanto pode ter na sua frente um deserto árido e áspero, como uma outra porta mesmo encostada ao rosto, sem lhe deixar sequer estender as pernas.
Não tem idade e sonha dia e noite com a minha vida e por isso mesmo vive aparvalhada, sem perceber o que se passa, ao que veio e o que vai ser dela.
Se isto não for realmente a vida, então assim eu compreendo esta sensação permanente, este mal-estar que dói dentro de mim, este atordoado na minha cabeça, com tantas vozes a falarem ao mesmo tempo, tanta gente que eu não conheço, tantos sítios que vejo e que não posso saber porque nunca lá estive.
Eu estou aqui e agora mas não estou nunca aqui e agora.
Metade de mim ficou presa no passado e a outra metade anda perdida no futuro. No futuro da mulher sem idade agachada na soleira da porta a olhar o nada.
Mas nunca estou a viver o hoje.
E é terrível! É tão triste não saber saborear aquilo que vem com os dias, o sol, as trovadas secas e a música da chuva.
É tão triste este viver sem viver e estar sempre com um pé no que foi e outro no que podia vir a ser.
Às vezes, já nem é uma tristeza, é antes um vazio que gela os ossos, gela tudo o que me rodeia onde quer que esteja porque é como se eu trouxesse comigo o vazio do Universo, o buraco negro do Cosmos.

A mulher que se calhar sou eu, sentada na soleira da porta, com a saia a comer o pó da terra, não tem olhos, afinal.
Tem dois buracos negros e em vez de lábios tem uma prega caída, uma em baixo, uma em cima.
Foram os bichos que lhe devoraram as carnes, de tanto estar queda e imóvel, tomaram-na por morta, por uma pedra ou uma árvore.
"

Luísa Castel-Branco


É assombrosa a forma como até as palavras mais tristes rimam de forma tão perfeita. E são terríveis os dias em que estas mesmas palavras rimam comigo.

Ti e Mim é diferente de Nós.

Um ano é muita coisa.
Um ano de ti e de mim fez antes deste começo de dia.
Um ano de ti e de mim desde o dia em que começámos a falar.
Um ano de ti e de mim é pouco tempo para tudo que vivemos.
Num ano de ti e de mim tanto mudou e tanto desmudou.
Num ano de ti e de mim.




Jamie Cullum - What A Difference A Day Made