sábado, 27 de junho de 2009

it really is!


The Kills- Black Balloon


é tão genial!


Elevator straight into my skull
The escalator rises as it falls
I swear our chant is crashin' in my mind

Better off as friends?

A série The Hills pode até ser fútil e muitas outras coisas, mas há momentos e momentos...

what if it was always like 'better off as friends'?.
i just don't get it, i simply don't get it...
how the hell can it not be easier?
it's all about friendship...


15:17...



15:31...



14:06 ... 18:04

one word

from Gossip Girl...








sexta-feira, 26 de junho de 2009

MICKAEL JACKSON: THE musical genious!



estava eu sentada no sofá qundo recebo uma mensagem a dizer que o Mickael Jackson tinha morrido... and I was like: W-H-A-T? Um zapping intensivo foi aquilo que fui fazer e na televisão ainda ninguém se atrevia a confirmar a morte do cantor.
Há pouco, quando acordei, a minha mãe disse-me e estava por todas as televisões e outros meios de comunicação "Mickael Jackson sucumbiu a um ataque cardíaco".
Perdeu-se O génio da pop...


Billie Jean


Thriller


You Rock My World


Earth Song

segunda-feira, 22 de junho de 2009

THE OC !!!

The OC... a série de que mais gostei e as saudades que dela tenho!


Os últimos minutos da série:




Patrick Park- Life is a song


You say life is a dream where we can't say what we mean
Maybe just some roadside scene that we're driving past
There's no telling where we'll be in a day or in a week
And there's no promises of peace or of happiness

Well is this why you cling to every little thing
And polverize and derrange all your senses
Maybe life is a song but you're scared to sing along
Until the very ending

Oh, it's time to let go of everything we used to know
Ideas that strengthen who we've been
It's time to cut ties that won't ever free our minds
From the chains and shackles that they're in

Oh, tell me what good is saying that you're free
In a dark and storming sea
You're chained to your history, you're surely sinking fast
You say that you know that the good Lord's in control
He's gonna bless and keep your tired and oh so restless soul
But at the end of the day when every price has been paid
You're gonna rise and sit beside him on some old seat of gold
And won't you tell me why you live like you're afraid to die
You'll die like you're afraid to go

Oh, it's time to let go of everything we used to know
Ideas that strengthen who we've been
It's time to cut ties that won't ever free our minds
From chains and shackles that they're in
From the chains and shackles that they're in

Well life is a dream 'cause we're all walking in our sleep
You could see us stand in lines like we're dead upon our feet
And we build our house of cards and then we wait for it to fall
Always forget how strange it is just to be alive at all

"nenhum poder destrói o poema"

Sobre um Poema

Um poema cresce inseguramente
na confusão da carne,
sobe ainda sem palavras, só ferocidade e gosto,
talvez como sangue
ou sombra de sangue pelos canais do ser.

Fora existe o mundo. Fora, a esplêndida violência
ou os bagos de uva de onde nascem
as raízes minúsculas do sol.
Fora, os corpos genuínos e inalteráveis
do nosso amor,
os rios, a grande paz exterior das coisas,
as folhas dormindo o silêncio,
as sementes à beira do vento,
- a hora teatral da posse.
E o poema cresce tomando tudo em seu regaço.

E já nenhum poder destrói o poema.
Insustentável, único,
invade as órbitas, a face amorfa das paredes,
a miséria dos minutos,
a força sustida das coisas,
a redonda e livre harmonia do mundo.

- Em baixo o instrumento perplexo ignora
a espinha do mistério.
- E o poema faz-se contra o tempo e a carne.


Herberto Helder






No Doubt- Don't Speak

domingo, 21 de junho de 2009

... faz um samba!


Maria Bethania e Ivete Sangalo- Muito Obrigado Axe


Joga as armas pra lá
Joga, joga as armas pra lá
Joga as armas pra lá
faz uma festa

Joga as armas pra lá
Joga, joga as armas pra lá
Joga as armas pra lá
faz um samba

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Até que o amanhã não chegue...

Uma espiral de rectas incertas continua ali.
Em momentos, a sua presença torna-se inegável.
Parece que faz de propósito, passeia-se lenta e vagarosamente à minha frente e não abandona o meu olhar.
Já era tempo!
Quando à pouco lhe tentei fugir, reparei que continuava assim: com uma força incómoda que prende, que não deixa fugir.
Se o indefinido não encontrar a saída do labirinto que o envolve, talvez tudo seja posto em questão. Porque não há certezas, nem qualquer luz que se possa perseguir.
Os lados errados curvam-se, acentuando o que lhes pertence.
A espiral inventa uma dança, cria uma vida a que chama própria e que todos temem reconhecer. Vai escorrendo no ar, cada vez mais sinuosa e segura.
A página fez-se pesada, agravando a guerra que interiormente se trava.

Alguém a perdeu!
Mais uma vez, era uma derrota que já se sabia de cor. E deixou os restos do alguém no chão, numa tentativa injusta de se afirmar.
Até que o amanhã não chegue, estou certa que vai persistir ali, no mesmo sítio, sem medo de continuar.



Michael Bublé- Home

quarta-feira, 10 de junho de 2009

so strong



Adele- Hometown Glory


I've been walking in the same way as I did
Missing out the cracks in the pavement
And tutting my heel and strutting my feet
"Is there anything I can do for you dear? Is there
anyone I can call?"
"No and thank you, please Madam. I ain't lost, just
wandering"

Round my hometown
Memories are fresh
Round my hometown
Ooh the people I've met
Are the wonders of my world
Are the wonders of my world
Are the wonders of this world
Are the wonders of my world

I like it in the city when the air is so thick and
opaque
I love to see everybody in short skirts, shorts and
shades
I like it in the city when two worlds collide
You get the people and the government
Everybody taking different sides

Shows that we ain't gonna stand shit
Shows that we are united
Shows that we ain't gonna take it
Shows that we ain't gonna stand shit
Shows that we are united

Round my hometown
Memories are fresh
Round my hometown
Ooh the people I've met

Are the wonders of my world
Are the wonders of my world
Are the wonders of this world
Are the wonders of my world

domingo, 7 de junho de 2009

Europeias

Fui hoje exercer pela primeira vez o meu direito ao voto!

Para começar, devo dizer que fiquei espantadissima por ver toda uma panóplia, catrafada - eu sei lá o que lhe chamar! - de partidos! Sensivelmente uma folha A4 preenchida! Não seria bem mais positivo para a nossa política se vários destes partidos se fundissem e tentassem fazer chegar as suas ideias a todo o país durante o longo período em que não decorrem eleições, em vez de fazerem ajuntamentos e jantaradas nas semanas que as precedem?

De facto, vi-me numa situação bastante complicada quando embarquei naquilo a que chamo de valente aventura, tentando encontrar todas as ideias dos demais partidos dos quais ia tomando conhecimento. Escusado será dizer que mais do que ideias tem quase a totalidade destes partidos, isso sim, uma enorme facilidade de dizer vários 'quase nada' a cada 25 linhas. Ou mais!

Eu, que até ao momento não sou adepta da política partidária, falo por mim quando digo que deveria haver uma maior quantidade de informação: quero-me informar e quase não existe como. Foram raros os partidos sobre os quais encontrei propostas concretas, projectos palpáveis sobre os quais me pudesse debruçar. O desinteresse dos jovens pela política deve-se, com certeza, ao facto de esta nem chegar até nós! E é triste! Custa-me dizer que uma pessoa interessada nem sequer consegue encontrar razões para o continuar a ser!

Por fim, devo dizer que me choca a elevada taxa de abstenção que ouvi à pouco ser estimada: 60%. Repito: 60%. Não me parece que a maioria da nossa população tenha qualquer razão quando reclama o que quer que seja acerca da democracia, quando nem sequer exerce o seu direito e, mais do que isso, o seu dever de votar. Acho que está na altura de uma séria consciencialização dos cidadãos! Seriously!


E termino citando o nosso Presidente da República, o Sr. Cavaco Silva, aquando do seu discurso na 34ª Sessão Comemorativa do 25 de Abril:

«O alheamento da juventude não pode deixar de nos preocupar a todos, a começar pelos agentes políticos. A começar por vós, Senhores Deputados. Se os jovens não se interessam pela política é porque a política não é capaz de motivar o interesse dos jovens.»

Muito bem dito!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

ainda...

90 minutos lado a lado e todas as palavras por trocar. Nada mais do que olhares bastante discretos e desencontrados.
para quando o retorno? AINDA continuo à espera...



amizade.



Incubus- Echo


There's something about the look in your eyes
Something I noticed when the light was just right
It reminded me twice that I was alive
And it reminded me that you're so worth the fight

My biggest fear will be the rescue of me
Strange how it turns out that way . . .

saudade assolapada

E foi hoje a última das últimas aulas... a saudade assolapada toma já conta de mim e ainda não a quero longe, porque me faz recordar tantos momentos... A choradeira passou, por enquanto!
O futuro? Que traga mais do que aquilo que até agora trouxe!

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uma recordação daquilo que foi! (:



Jamie Cullum- These Are The Days


These are the days that I've been missing
Give me the taste give me the joy of summer wine
These are the days that bring new meaning
I feel the stillness of the sun and I feel fine
Sometimes when the nights are closing early
I remember you and I start to smile
Even though now you don't want to know me
I get on by, and I go the extra mile
These are the times of love and meaning
Ice of the heart has melted away and found the light
These are the days of endless dreaming
Troubles of life are floating away like a bird in flight
These are the days
These are the days
These are the days
I thought you said "I love you" would last forever
And even that the tears would end for good
I told you that we´d get through any weather
Maybe that didn´t work out
But we did the best we could
These are the days that I've been missing
Give me the taste give me the joy of summer wine
These are the days that bring new meaning
I feel the stillness of the sun and I feel fine

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Delicious & Gorgeous!

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Dolce & Gabbana, Fall 2009

30's e 40's :D
tão divertida e deliciosa esta colecção! e tanta Marilyn Monroe!



Judy Garland- Somewhere Over The Rainbow

(what a voice!)

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Ausência crua

Eu olhei. Tu olhaste. Foi-te suficiente? Ou ainda tens mais réstias de ódio dentro de ti que te permitam essa ausência crua?



Toranja- Tempos Adversos

Desculpe, estava distraído...

Poema do Autocarro

Quantos biliões de homens! Quantos gritos
de pânico terror!
Quantos ventres aflitos!
Quantos milhões de litros
do movediço amor!
Quantos!
Quantas revoluções na cósmica viagem!
Quantos deuses erguidos! Quantos ídolos de barro!
Quantos!
até eu estar aqui nesta paragem
à espera do autocarro.
E aqui estou, realmente.
Aqui estou encharcado em sangue de inocente,
no sangue dos homens que matei,
no sangue dos impérios que fiz e que desfiz,
no sangue do que sei e que não sei,
no sangue do que quis e que não quis.
Sangue.
Sangue.
Sangue.
Sangue.

Amanhã, talvez nesta paragem de autocarro,
numa hora qualquer, H ou F ou G,
uns homens hão-de vir cheios de medo e sede
e me hão-de fuzilar aqui contra a parede,
e eu nem sequer perguntarei porquê.

Mas...

Não há mas.
Todos temos culpa, e a nossa culpa é mortal.


Mas eu só faço o bem, eu só desejo o bem,
o bem universal,
sem distinguir ninguém.

Todos temos culpa, e a nossa culpa é mortal.
Eles virão e eu morrerei sem lhes pedir socorro
e sem lhes perguntar porque maltratam.
Eu sei porque é que morro.
Eles é que não sabem porque matam.
Eles são pedras roladas no caos,
são ecos longínquos num búzio de sons.
Os homens nascem maus.
Nós é que havemos de fazê-los bons.

Procuro um rosto neste pequeno mundo do autocarro,
um rosto onde possa descansar os olhos olhando,
um rosto como um gesto suspenso
que me estivesse esperando.

Mas o rosto não existe. Existem caras,
caras triunfantes de vícios,
soberbamente ignaras
com desvergonhas dissimuladas nos interstícios.
O rosto não existe.
Procura-o.

Não existe.

Procura-o.
Procura-o como a garganta do emparedado
procura o ar;
como os dedos do afogado
buscam a tábua para se agarrar.

Não existe.

Vês aquele par sentado além ao fundo?

Vês?

Alheio a tudo quanto vai pelo mundo,
simboliza o amor.
Podia o céu ruir e a terra abrir-se,
uma chuva de lodo e sangue arrasar tudo
que eles continuariam a sorrir-se.

Não crês no amor?

?

Não ouves?

?

Não crês no amor?

Cala-te, estupor.
Tenho vergonha de existir.
Vergonha de aqui estar simplesmente pensando,
colaborando
sem resistir.

Disso, e do resto.
Vergonha de sorrir para quem detesto,
de responder pois é
quando não é.
Vergonha de me ofenderem,
vergonha de me explorarem,
vergonha de me enganarem,
de me comprarem,
de me venderem.

Homens que nunca vi anseiam por resolver o meu problema concreto.
Oferecem-me automóveis, frigoríficos, aparelhos de televisão.
É só estender a mão
e aceitar o prospecto.

A vida é bela. Eu é que devia ser banido,
expulso da sociedade para que a não prejudique.

Hã?

Ah! Desculpe. Estava distraído.
Um de quinze tostões. Campo de Ourique.



António Gedeão
Máquina de Fogo, 1961