2
II
Dois
D-o-i-s
Dia 5. Faz precisamente hoje dois meses.
Estava a escrever um comentário e surpreendi-me com a quantidade de vezes que utilizei a palavra «tempo».
Como estava a escrever, a maior parte de nós insiste em dizer que o tempo é uma preciosa ajuda no que toca a ultrapassar aqueles momentos em que nos sentimos realmente em baixo...
Eu deixo-me sofrer durante um longo período, para não me deixar cair novamente. Alguém que conheci à pouco disse-me qualquer coisa como ser estranha a forma como eu uso o sofrimento como forma de terapia. Admito que possa ser "perigoso", principalmente porque não sou uma pessoa tão forte como aparento e demoro algum tempo a dar a contornar as situações.
Contudo, penso ser essa a minha melhor maneira de defesa. A minha atitude já mudou e só precisei de tempo.
Há um tempo para tudo: para se ser ingénuo, para errar, para sofrer, para crescer, para se ser feliz...
Todo o conjunto se resume em sucessivas etapas que, a seu tempo, são ultrapassadas!
Acho que a mim só me falta uma, ou duas! Mas as outras? Já passaram! :)
A propósito de «tempo» lembrei-me de uma cena de um episódio da série ER, em que se fala disto mesmo. Aqui fica a cena a que me refiro:
[1:20]min até [3:51]min
Il y a un temps pour tout.
Un temps pour toutes les choses sous le ciel.
Un temps pour être et un temps pour mourir.
Un temps pour rire et un temps pour pleurer.
Un temps pour danser et un temps pour souffrir.*
(Todas as cenas que aparecem no vídeo pertencem ao episódio 1 da 11ª temporada da série)
*
Há um tempo para tudo.
Um tempo para todas as coisas debaixo do céu.
Um tempo para viver e um tempo para morrer.
Um tempo para rir e um tempo para chorar.
Um tempo para dançar e um tempo para sofrer.
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