"Existem artes insuspeitas.
Para lá dos cânones, para lá do que se formalizou designar por arte, encontra-se formas de ser e fazer inesperadas que, pela raridade, pela qualidade única, mas ainda assim reconhecível, nos fazem perceber que abandonámos os terrenos da trivialidade e, de repente, nos confrontamos com qualquer coisa que empolga os sentidos, emociona, e nos remete para uma dimensão estética.
Às vezes, escapando ao que sabemos sobre o belo, reparamos em olhares aflitos, tranquilos ou intensos, em movimentos de mãos que bailam no ar, em frases que ressoam e ficam a pairar depois de ditas, em formas de andar ou mover o corpo que contam histórias ou se insinuam em nós de forma inesperada.
Topei um destes dias com uma arte de que já ouvira falar. Uma arte que Hermann Hess refere, uma e outra vez, com a elegância que o distingue: a arte da espera. [...]"
ISABEL LEAL, in Crónica "Da arte da espera"
Para lá dos cânones, para lá do que se formalizou designar por arte, encontra-se formas de ser e fazer inesperadas que, pela raridade, pela qualidade única, mas ainda assim reconhecível, nos fazem perceber que abandonámos os terrenos da trivialidade e, de repente, nos confrontamos com qualquer coisa que empolga os sentidos, emociona, e nos remete para uma dimensão estética.
Às vezes, escapando ao que sabemos sobre o belo, reparamos em olhares aflitos, tranquilos ou intensos, em movimentos de mãos que bailam no ar, em frases que ressoam e ficam a pairar depois de ditas, em formas de andar ou mover o corpo que contam histórias ou se insinuam em nós de forma inesperada.
Topei um destes dias com uma arte de que já ouvira falar. Uma arte que Hermann Hess refere, uma e outra vez, com a elegância que o distingue: a arte da espera. [...]"
ISABEL LEAL, in Crónica "Da arte da espera"
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