domingo, 14 de março de 2010

Ainda te lembras das estrelas cadentes
que percorriam os céus como cavalos velozes
e de repente saltavam as barreiras
dos nossos desejos - lembras-te? E nós
tinhamos tantos! Pois havia inúmeras
estrelas: cada vez que olhávamos para cima ficávamos
estupefactos com a rapidez do seu jogo ousado,
enquanto nos nossos corações estávamos protegidos e seguros
a ver aqueles corpos brilhantes desintegrarem-se,
sabendo que, de alguma forma, sobrevivêramos à sua queda.


REINER MARIA RILKE, "Falling Stars"



Este poema, de que gosto muito, é apenas um gesto para duas das pessoas por quem tenho maior carinho (elas sabem quem são).

De mãos dadas sobreviveremos sempre! ♥

1 comentário:

Anónimo disse...

I carry your heart with me

I carry your heart with me (i carry it in
my heart). I am never without it (anywhere
I go you go, my dear; and whatever is done
by only me is your doing, my darling)
I fear
no fate (for you are my fate, my sweet) I want
no world (for beautiful you are my world, my true)
and it's you are whatever a moon has always meant
and whatever a sun will always sing is you

here is the deepest secret nobody knows (here is the root of the root and the bud of the bud
and the sky of the sky of a tree called life; which grows
higher than the soul can hope or mind can hide)
and this is the wonder that's keeping the stars apart

I carry your heart (I carry it in my heart)

Este poema, de que ambas gostamos, é para retribuir esse carinho.

De mãos dadas sobreviveremos sempre, sim! :D ♥