sexta-feira, 5 de março de 2010

Duzentos e quarenta e três

243.
Este é um número feio.
O Dois consegue ser muito egoista, isto porque a complementaridade sofre uma metamorfose. Ele é capaz de entrar em campo numa posição em que se assume ambivalente. (que dó!)
Depois chega o Três com a mania que Valentia é o seu nome do meio. Pisa o terreno de peito feito, com a certeza de que veio para salvar a partida. Mas o Três é sempre o Três e, dia menos dia, casa ou descasa e muda de nome. Porque sejamos sinceros: ele é fraco, não aguenta muito tempo.
Ora, é caso para apresentar o Quatro. Ele é o maior de todos, o mais justo, o mais cheio, pleno e animador. Entra em jogo quando se pensa que este já está perdido. O Quatro entra por substituição, mas nem por isso é menos importante.


Porque é que quase ninguém acredita que a substituição pode alterar drasticamente o resultado do jogo?

Porque duzentos e quarenta e três contei eu.

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