"Lancem-me ao fundo do mar.
Mandem-me para a água salgada.
Não há arado que me toque nos ossos.
Nem Hamlet que me segure nos maxilares para dizer
Como os gracejos se foram e a minha boca está vazia.
Necrófagos longos de olhos verdes furar-me-ão os olhos,
Peixes púrpura jogarão às escondidas,
E eu serei o ribombar do trovão, o rebentar das ondas,
Nas profundezas de água salgada.
Lancem-me... ao fundo do mar."
Carl Sandburg, "Bones"
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