Nestes últimos dias, com o meu mundo a ficar mais pequeno, encontrei-me lá mais vezes do que queria. Despida de preocupações e atolada das coisas pelas quais me proibi de ansiar.
Comecei da mesma forma, como em qualquer um dos demais dias. Calma, estou a ver o resto... Não, é-me impossível entender quando é que aquilo começou. Ouve uma outra vez antes, só uma, mas foi contigo que isso surgiu.
Hoje foi comigo. Deves ter-te apercebido, mencionaste-o ao de leve com 3 palavras que deixei que caissem no esquecimento para não nos atrapalharem. Ai está bem, não eram por hoje mas pelos dias em que eu pensei nessas mesmas palavras para ti. Mas tu para mim? Já me olhei, pensando nesses mesmos dias, e não as achei na minha pele. Na tua voltei a achar.
Questiono-me sobre a minha leitura. Acho que já não me sei ler. Nem a ti. Nem... nada, isso não é para aqui chamado. Isso é diferente, está sempre descontextualizado e não lhe encontro contexto.
Estou a inventar histórias para os próximos dias e a fazer apostas com o meu eu fragmentado. Sou tão previsível para mim própria. Não me vejo capaz de acreditar numa única das tuas frases. Mentira! Talvez pense em duas ou três com um pouco mais de confiança. Mas em todas elas és diferente, porque nunca sei com que palavras te hei-de escrever. Culpa do tempo e tua também! Que se lixem as outras histórias, tenho que me preparar para o minuto de choque que aí vem e no qual vou perceber que vou ganhar; e a vitória aqui é a pior das hipóteses. E eu que passei a vida inteira a querer ganhar?
Estou a reequacionar o que será pior... se pensar naquela coisa sem contexto ali de cima, talvez ganhar me permita achar-lhe um contexto. Que tal?
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