sábado, 3 de abril de 2010

Por culpa da chuva, que começou a cair, fui até à janela para que ela cortasse caminho à água.
Voou sobre mim um cheiro a terra molhada, misturado com o odor da relva acabada de cortar.
São perfumes naturais que aprecio. Aromas tão simples que tão facilmente se ignoram, mas que eu era capaz de exalar sentada na varanda enquanto tomo conta de um bom livro.
Os cheiros. Os cheiros que são o veículo de transporte para recordações que adocicam o coração.

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