terça-feira, 20 de abril de 2010

Como o futuro passeia em mim

Está longe essa noção de definição. Sumiu-se a fronteira do que estava e ergueu-se um muro consistente.
Em quantas mansardas não anda a vida metida? Em quantos labirintos não se constroem caminhos errados que servirão como indicação de que o certo tem outras coordenadas?
Da mesma forma que a areia me escapa entre os dedos, estou a tentar deixar que esse futuro me escorregue pelas lacunas que crio e nada ainda preencheu por completo. É a única forma que encontrei para que se desvaneça a nítida imagem de um outro querer.

1 comentário:

Chelsea Dagger disse...

também achei :) surgiu-me repentinamente e resolvi escreve-la no meu blogue.