segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Medo do que está por vir

Às vezes, no silêncio da noite, fico acordada. Detenho-me, deitada, a ver vultos e sombras do que não conheço. As silhuetas que se constroem entre o preto e as luzes criam uma vida mais realista do que a minha, fazem-me inveja. A minha vida faz-me querer adormecer. Acordada fico com medo do que falta acontecer, dos circos que estão por montar, do tudo quanto falta inventar.

5 comentários:

Moreira disse...

Gostei ;)

Joana Figueiredo Gonçalves disse...

Muito obrigada!

Anónimo disse...

Às vezes, no silêncio da noite, choro. Também: a minha vida me faz querer adormecer; tenho medo do que falta acontecer. Tenho o coração fora do lugar. Dói-me tudo.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Joana Figueiredo Gonçalves disse...

O meu está igualmente fora do lugar.