Quando temos um jardim somos cuidadosos, atentos às nossas flores. E quando temos um jardim somos nós que o fazemos crescer.
Este será um jardim que nasceu de uma ilusão atrelada a um mundo paralelo e nesse mundo, o projecto ficou por concretizar.
Talvez neste novo jardim eu consiga criar uma flor pelas minhas próprias mãos. Ou talvez não, a última secou e sendo que a praga foi a jardineira, poderemos nunca voltar a ter um jardim em flor. Mas vamos fingir que tenho, ou que não! Se a praga foi severa, então poderá haver laivos, muitos laivos, do jardim que quase foi. Algum dia se viu uma cicatriz numa flor? Por que se não, então no meu jardim nascerão as primeiras. Gosto da imperfeição.
Objectivamente...
Neste jardim vou plantar fotografias e brincar com palavras que eu vejo nelas. Fi-lo nos últimos dias aqui por brincadeira e agradou-me a ideia! O nome, para além do que já lavrei, foi inspirado na música Playground Love dos Air, bem como na ideia retirada de um diálogo do filme Cold Mountain, em que uma cerca é a primeira coisa de onde a personagem prevê conseguir obter resultados na vida. Já na minha vida e não na dela, os resultados sumiram-se e neste jardim de fotografias, talvez esteja a primeira coisa que eu tenha em mãos que pode produzir resultados: um sítio onde gostem de passear. Quanto ao amor, desse não sei nada!
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