Às vezes, no silêncio da noite, fico acordada. Detenho-me, deitada, a ver vultos e sombras do que não conheço. As silhuetas que se constroem entre o preto e as luzes criam uma vida mais realista do que a minha, fazem-me inveja. A minha vida faz-me querer adormecer. Acordada fico com medo do que falta acontecer, dos circos que estão por montar, do tudo quanto falta inventar.
5 comentários:
Gostei ;)
Muito obrigada!
Às vezes, no silêncio da noite, choro. Também: a minha vida me faz querer adormecer; tenho medo do que falta acontecer. Tenho o coração fora do lugar. Dói-me tudo.
O meu está igualmente fora do lugar.
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