Pegou no maço e tirou os últimos cigarros.
- Queres? Passa-me o isqueiro por favor.
Acende o cigarro e observa-a. Repara como a alça lhe cai sobre o braço. Ia pegar-lhe quando aquele ombro subido, a acariciar a própria face, o deteve. Lembrava-lhe alguém.
- Não te queres vestir?
Ela olhava do outro lado da janela. Observadora, esperou que eles se despedissem. Causou-lhe frio. Os tremores desciam aos joelhos e assaltaram-lhe os ombros, que encolheu. Sem saber bem porquê preferiu sair e esperar à sua janela.
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